terça-feira, 4 de setembro de 2012

DIAGEO e Hiper Bompreço apresentam primeira loja conceito de destilados do Brasil


A DIAGEO, maior empresa de bebidas alcóolicas premium do mundo e detentora de marcas como SMIRNOFF® e JOHNNIE WALKER®, lançou oficialmente no dia 29 de agosto a sua primeira loja conceito do Brasil em parceria com o Walmartno Recife (PE). O espaço, chamado de Casa dos Destiladosfica no Hiper Bompreço Boa Viagem, leva ao consumidor da região toda a variedade do portfólio DIAGEO, com whisky, vodka, sake, cachaça e rum. A loja também apresenta produtos exclusivos, não encontrados em outras lojas de varejo, como o whisky The John Walker, produzido a partir de um pequeno número de whiskies raros de destilarias que operavam na época de John Walker, no século XIX, com o valor de R$ 10 mil.

A DIAGEO pretende abrir 100 lojas conceito em todo o Brasil, em um prazo de três anos. Pernambuco foi estrategicamente escolhido para sediar a primeira Casa dos Destiladospor ser o estado brasileiro campeão em vendas de JOHNNIE WALKER® RED LABEL™, segundo pesquisa realizada pelo instituto Nielsen, além da grande expansão econômica por que a região passa. “O mercado brasileiro merecia um local exclusivo para os consumidores que apreciam produtos de alta qualidade. Unimos a força do portfolio super premium da DIAGEO ao amplo conhecimento e experiência em varejo do Bompreço. Estamos certo de que essa união de forças será um grande sucesso”,  afirma Alexandre Boucinhas, Diretor Comercial da DIAGEO Brasil.

"O Walmart tem como principio básico atender bem os clientes, oferecendo para eles sempre uma experiência única de compra. A loja inaugurada no Recife, em parceria com a Diageo, é única neste formato em todo o Brasil e busca trazer para o recifense, hoje um dos mais exigentes consumidores de whisky do mundo, sortimento diferenciado e único, qualidade no atendimento e preços baixos", destaca Cesar Cinelli, Vice-Presidente Comercial do Walmart Brasil, rede detentora do Bompreço.

Casa dos Destilados possui cerca de 100m2, com uma ambientação moderna e funcionalidades que levam o consumidor a uma verdadeira viagem ao tempo e à ampla diversidade de rótulos das mais famosas marcas de destilados do mundo. A disposição dos produtos foi pensada  de forma a atender ao consumidor de acordo com a ocasião de consumo e motivação da compra. “Queremos proporcionar uma experiência diferenciada ao consumidor. Na loja ele terá uma grande interação com nossas marcas que acontece desde o formato das gôndolas até o contato com displays interativos, que falam sobre os produtos, formas e ocasiões de consumo, além de dicas de receitas, além de programas de degustação on line em iPads”, explica Boucinhas.

A loja ainda trará ativações especiais a cada mês, como embalagens diferenciadas e ações promocionais.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

domingo, 2 de setembro de 2012


Reclamações contra empresas na internet devem ser cautelosas


Reclamações contra hospitais, médicos, lojas: há de tudo na internet. A primeira opção, porém, do consultor de turismo Luiz Souza Júnior, foi procurar a loja de móveis e reclamar do atraso na entrega de um guarda-roupa. Foi ignorado. Partiu então para um desabafo na rede social, e ainda citou o nome do gerente.
“Para divulgar para outras pessoas, outros seguidores, outros meios de comunicação, como eu estava sendo atendido pela loja”, afirma Luiz. Só depois disso, foi procurado pelo serviço de atendimento ao consumidor da empresa. ”Eles já me deram prazo de entrega e prazo de montagem do objeto”, diz.
As pessoas se sentem mais livres para escrever na internet, botam uma boa dose de emoção e por isso mesmo podem acabar perdendo o controle.
Uma dessas páginas recebe, por mês, oito milhões de visitas. São 300 mil reclamações. Antes das mensagens serem enviadas às empresas, as reclamações passam por monitores. “Para evitar o constrangimento para o profissional, e uma possível ação judicial desse profissional contra o consumidor”, explica o presidente da empresa, Maurício Vargas.
Foi o que aconteceu com a mensagem do auxiliar de atendimento John Santos, que se queixou de uma compra que chegou fora do prazo prometido pela loja. “Eu chamei os vendedores de mentirosos, mas acabaram editando. Depois que eu fui ver a gravidade do que poderia acontecer, foi melhor”, diz.
O advogado Vitor Hugo Freitas faz um alerta aos consumidores que costumam se soltar na internet. “Ele acaba invadindo a esfera de privacidade da empresa ou do profissional liberal e normalmente isso deságua no Poder Judiciário, ou através de um processo criminal de injúria, difamação e calúnia, seguido de um processo civil de indenização”, explica.

 

Para consumidor latino-americano, preço pesa mais na compra de alimentos

É o que mostra um levantamento da consultoria Nielsen, sobre fatores que mais causam impacto nas compras de itens de mercearia no mundo inteiro. Na América Latina, o preço é o que mais pesa na decisão de compra dos consumidores, seguido pelos custos com locomoção e pela saudabilidade do produto. A estampa da embalagem é apenas o quinto fator mais importante.

O estudo também aponta que o aumento nos preços dos alimentos verificado recentememte tem grande impacto nas compras dos consumidores. Na América Latina, 86% deles afirmaram que os preços crescentes afetam suas escolhas nesse sentido. A taxa fica pouco acima de média global, de 85%.

A Nielsen entrevistou 28 mil consumidores em 56 países no primeiro semestre de 2012.

Redução de IPI para a linha branca é prorrogada

O governo decidiu prorrogar até o final do ano a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para produtos da chamada “linha branca”, como fogões, geladeiras e máquina de lavar. O anúncio foi feito ontem (29/09) por Guido Mantega, ministro da Fazenda.

O benefício, que expiraria amanhã (31/08), foi estendido para 31 de dezembro. Segundo Mantega, a renúncia fiscal para a linha branca será de R$ 361 milhões pelos quatro meses de prorrogação.

Lourival Kiçula, presidente da Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos), comemorou a decisão. De acordo com ele, foi registrado um aumento de 19,3% nas vendas para o varejo de produtos da linha branca no primeiro semestre deste ano, em relação a igual período em 2011. Sem o benefício, afirma, a taxa de avanço ficaria próxima de zero.

Segundo o jornal Valor Econômico, a Eletros encaminhou para o Ministério da Fazenda uma proposta de redução permanente do IPI destes itens para 4%. Atualmente – fora do benefício fiscal concedido desde o início do ano – alguns produtos, como máquinas de lavar, têm alíquotas de 20%. Como contrapartida, a indústria oferece aumentar a eficiência energética dos produtos.

Entre latinos, brasileiro é o que mais compra online em supermercados


Segundo pesquisa da consultoria Nielsen, feita no primeiro trimestre, 55% dos internautas brasileiros compram mantimentos para o domicílio pela web. O percentual fica bem acima da média da América Latina, de 42%. O País que mais se aproxima do Brasil é a Venezuela, com 43% dos usuários de internet comprando online.

O estudo mostrou também que, entre os brasileiros que compram mantimentos pela internet, 70% o fazem mensalmente. Outros 20% adquirem produtos semanalmente, e 10% diariamente. Na média da América Latina, 68% compram uma vez por mês, 23% a cada semana, e 9% todos os dias.

O fator que mais impactou as escolhas dos consumidores na hora de comprar pela web, em relação ao ano passado, foi a alta nos preços dos alimentos. Entre os brasileiros, 43% afirmaram que o aumento teve grande impacto em suas decisões. O percentual é bem menor que o verificado na média da América Latina, de 58%. Este dado pode indicar que outros países da região sofrem mais com a volatilidade dos preços, em relação ao Brasil.

Na pesquisa, foram entrevistados 3526 consumidores com acesso à internet na América Latina. A margem de erro é de 0,6%, par mais e para menos.

Néctares de laranja deverão ter ao menos 50% de suco da fruta

A determinação é do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), e foi publicada terça-feira (28/08) no Diário Oficial da União. A norma eleva dos atuais 30% para 50%, no mínimo, o conteúdo de suco de laranja nas bebidas vendidas como néctar da fruta. A medida dá prazo de 180 dias para que as indústrias se adaptem.

De acordo com o Ministério, a exigência é de caráter técnico, para adequar melhor a concentração de suco nas diferentes bebidas negociadas no varejo. Atualmente, o refrigerante sabor laranja tem no mínimo 10% de suco, e o néctar 30%. Calcula-se que a mudança vai permitir distribuição adicional de 10 mil toneladas a mais de laranja no mercado interno.

A medida foi aprovada pela CistrusBR(Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos). A entidade ressalta que a maior adição de laranja no néctar vai contribuir para reduzir o estoque de 662 mil toneladas de suco concentrado, atualmente em poder da indústria.

Endividamento das famílias aumenta em agosto

É o que mostra a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). O percentual de famílias com dívidas chegou a 59,8% em agosto,  aumentando dois pontos percentuais em relação a julho. Trata-se da terceira alta consecutiva no indicador.

Apesar do crescimento na comparação mensal, o percentual de famílias endividadas ainda está abaixo do observado no mesmo período de 2011, quando o índice era de 62,5%.

Já o percentual das famílias inadimplentes alcançou 21,3% em agosto. Houve crescimento em relação aos 21% de julho de 2012, mas uma retração em relação aos  24,4% em agosto de 2011.

A gôndola agora é virtual (Por Fernando Salles )


Brasileiro gosta mesmo de tecnologia e busca, o tempo todo, novas maneiras de se conectar a ela. Basta observar a forma como, rapidamente, os computadores pessoais de mesa foram sendo substituídos por modelos mais práticos. Tanto que no início do ano passado os notebooks já representavam mais da metade das vendas de PCs no País. O principal atrativo – além do preço baixo de alguns modelos – é poder levar o computador consigo para todos os lugares.
Nesse quesito, porém, nada supera os celulares. É por meio deles que aproximadamente um em cada cinco brasileiros se conecta a qualquer hora e de qualquer lugar com o mundo antes chamado de “virtual”, mas cujos contornos se tornam cada dia mais reais. Hoje, 56,2% dos brasileiros utilizam a internet também no celular. Checam e-mails, trocam mensagens instantâneas, “curtem” algo nas redes sociais, leem notícias, pesquisam trajetos e, de vez em quando, até fazem uma ou outra ligação. Facilidades proporcionadas também pelos tablets: apenas entre janeiro e março deste ano foram vendidos 370 mil desses aparelhos, 351% a mais do que no mesmo período de 2011.
Essa rápida movimentação transforma, a todo instante, as relações de amizade, de compras e (por que não dizer?) todo o estilo de vida do consumidor. E você não tinha a ilusão de que sua loja passaria ilesa, certo? Vez por outra, no entanto, surge alguma novidade que torna mais fácil enxergar como esse cenário é transformador também para o varejo.
É o caso das gôndolas virtuais, uma ideia que uma década atrás soaria como algo saído de um desses filmes de ficção científica que vivem sendo reprisados na TV a cabo. Até que a os britânicos da Tesco montaram uma dessas vitrines numa movimentada estação de metrô de Seul. Ainda mais loucos por tecnologia que nós, tupiniquins, os coreanos rapidamente começaram a usar seus smartphones e tablets para escanear (via QR Code) os produtos que gostariam de receber em casa na hora de voltar do trabalho. Virou sucesso absoluto e comentário frequente em qualquer palestra sobre inovação.
Eis que no começo do mês passado a ideia desembarcou no Brasil, pelas mãos do Pão de Açúcar, sempre atento ao que há de novo por aí para rentabilizar o negócio. O painel foi instalado em um dos corredores do sofisticado shopping Cidade Jardim, em São Paulo. Basta ao consumidor olhar as fotos dos produtos e escolher o que deseja comprar, com a garantia de receber em casa o pedido, pagando um frete de, no máximo, R$ 13,90. O sistema ainda causa uma certa surpresa a quem se depara com a gôndola virtual, mas ela tem tudo para, em médio prazo, se tornar algo mais comum por aqui.
A SAP, por exemplo, já disponibiliza o sistema para os supermercados. Dias atrás conheci o dispositivo lá no recém-criado Centro de Inovação para o Varejo, que a empresa montou no mesmo prédio de sua sede, na capital paulista. Elia Chatah, especialista em soluções de varejo da empresa, me contou que, para o consumidor, a possibilidade de comprar algo fora da loja significava praticidade. “Pode fazer isso quando está no metrô ou em um aeroporto”, exemplificou o executivo. Para o varejo, é a chance de não ficar restrito às lojas e gôndolas físicas, que, ao contrário das virtuais, não são elásticas.
Mais do que isso, as gôndolas virtuais são mais uma maneira de atender um novo consumidor, que gosta de muito de tecnologia e ainda mais de rapidez e praticidade, características que já começam a se tornar a regra nas relações de consumo. E isso tem muito a ver com sua loja.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Apoiamos


Alceu Valença No Encontro Cliente & Bom Preço


O Encontro Cliente & Bompreço vai assinalar seus 30 anos, com um grande evento, dias 4 e 5 de agosto, no Centro de Convenções e no Chevrolet Hall. Entre as atrações, teremos shows de Alceu Valença e Reginaldo Rossi.

Alceu Valença apresenta seu repertório de sucessos dentro do Encontro Cliente & Bom Preço neste sábado (4), às 16h30, no palco do Chevrolet Hall, no Recife. No espetáculo, Alceu dialoga intensamente com a multiplicidade da música de Pernambuco e destaca canções que fazem pulsar a veia nordestina de todos os brasileiros, como “Tropicana”, “Anunciação”, “Pelas Ruas Que Andei”, “Belle Du Jour”, “Táxi Lunar”, “Como Dois Animais”, “Coração Bobo”, entre outras.

MARKETING SENSORIAL AJUDA COMÉRCIO A VENDER


VER, OUVIR, SENTIR, TOCAR: QUAIS OS SENTIDOS DA SUA MARCA?




A música pode ser aliada na promoção de uma marca. Em Mato Grosso do Sul, uma agência se dedica a auxiliar os empreendedores a terem sucesso nos negócios ao adequar a sonorização dos ambientes das empresas.
O uso da música nos negócios integra as estratégias do marketing sensorial. A ideia é despertar sensações nos clientes enquanto estão dentro de uma loja, por exemplo. Para cada situação ou horário, um tipo diferente de gênero musical, de forma a alcançar a emoção pretendida em públicos específicos.
Quem visitar o Fórum do Varejo, que será realizado pelo Sebrae em Mato Grosso do Sul nos dias 6 e 7 de agosto, poderá experimentar um pouco do uso da música para as vendas. Uma casa-conceito mostrará como usar a audição e outros sentidos dos clientes para o sucesso dos negócios.
A Única Identidade Musical tem sede em Campo Grande e trabalha com a personalização sonora em ambientes empresariais. O trabalho é feito a partir de uma seleção de músicas para o público-alvo de cada ambiente. Assim, pode-se criar uma identidade musical para o negócio.
Segundo André Oliveira, sócio da Única, “a ambientação musical é uma ferramenta estratégica imprescindível para estimular os clientes na empresa. Com uma programação inteligente, que fale a língua deles e que torne o ambiente mais agradável, o consumo aumenta e o lucro também”, explica. Atualmente, mais de 20 clientes dos mais variados segmentos integram a carteira da empresa.
André explica que as músicas são escolhidas em uma entrevista com o empresário. Na conversa são determinados a faixa etária do público-alvo e o poder aquisitivo, por exemplo. “A partir daí, de forma estratégica, determinaremos que tipo de música entra na playlist para despertar sensações nos clientes”.
Proprietário de um restaurante e de uma agência de viagens em Campo Grande, Leonardo Freitas garante que a sonorização adequada dá retorno. “A diferença é absurda. O cliente consome mais, sente prazer em estar no local. Ele faz questão de elogiar”, conta. Na agência, tocam músicas de várias partes do mundo. “Havaiana, alemã, surf music. Tudo para deixar o comprador inspirado, pensando na viagem que fará”.

NOVAS FORMAS DE PAGAMENTOS ESTÃO PRESTES A ENTRAR NO BRASIL


Você já pensou em pagar uma compra apenas aproximando o celular no terminal de pagamento? Ou melhor, pedir uma pizza e pagar apenas passando o número do telefone para atendente?
Esse tipo de tecnologia está cada vez mais próxima da realidade do brasileiro. Na última semana, a Visa apresentou essas e outras formas de pagamentos nas Olimpíadas de Londres.
A empresa apresentou duas formas de pagamento via celular, por proximidade do aparelho ao terminal e via remoto. A primeira basta o cliente aproximar o seu smartphone com o aplicativo da Visa para que o aparelho identifique o pagamento.
Já o modo remoto você pode usar seu telefone para autenticar o seu pagamento via celular. Por exemplo: você pode ligar e pedir sua pizza e para realizar o pagamento basta passar o número do seu celular que estará integrado ao número do seu cartão. Você receberá uma SMS com os dados da compra e uma solicitação de senha autenticando a compra.
Uma vez que você digita sua senha ela é analisada e envia uma transação de autorização de pagamento. Ou seja, você não precisou passar o número do seu cartão e fez um pagamento de forma rápida, simples e segura.
Para executar esse tipo de pagamento é preciso ter o aplicativo Visa payWave, no seu smartphone.
Pagamentos Contactless Visa:
Com os cartões Contactless, assim como os pagamentos por proximidades dos celulares, os consumidores poderão fazer compras apenas aproximando o cartão do terminal habilitado, sem a necessidade de inserir senhas para compras até R$ 50.
Novas formas de pagamentos no Brasil
Segundo o diretor executivo sênior de produtos Visa no Brasil, Percival Jatobá , o País já está se destacando com um dos mais inovadores nos meios eletrônicos de pagamentos.
“No Brasil foi lançado um programa de chip há 16 anos e hoje o País é segundo com maior em aceitação de cartões com chip”, explica Jatobá.
Com relação aos pagamentos via celular, Jatobá informou que já foi lançado um projeto piloto deste tipo de pagamento no País, desde 2009, em parceria com o Banco do Brasil, Bradesco e Cielo.
“A maioria dessas tecnologias apresentada nas Olimpíadas já foram lançada no Brasil de forma piloto. Principalmente os cartões pré-pagos que já existem no País há dez anos”, ressalta o executivo.
Segundo ele, hoje acontece uma revolução silenciosa do ponto de vista do consumidor, que ainda não consegue enxergar o que está acontecendo, mas as empresas já estão trabalhando para inserir esse conceito no mercado.
Os cartões Contactless também já foram lançados de forma piloto no Brasil em 2008, também em parceria com o Bradesco e a Cielo.
Segundo Jatobá, já há diversos estabelecimentos com terminais habilitados para esse tipo de pagamento.
Dificuldades de expansão
Jatobá explicou que a maior dificuldade de expansão destas novas tecnologias é garantir uma sustentabilidade, no aspecto financeiro, para inserir essas modalidades de pagamentos no mercado.
“A maior barreira é o custo final do cartão, pois possui uma tecnologia mais cara e a intenção é não repassar esse custo para os clientes”, explica.

MAIS DE 22% DOS CONSUMIDORES LEVAM EM CONTA OPINIÕES NAS REDES SOCIAIS


Informações negativas divulgadas nas redes sociais podem significar um estrago para as marcas. A conclusão é da pesquisa “Empresas e consumidores nas Redes Sociais”, que concluiu que 22,4% dos consumidores levam em consideração as opiniões expressas por outros internautas na hora de optar por um produto ou serviço. As questões mais apontadas como desfavoráveis foram ações invasivas (11,8%), mau atendimento (10,8%), propaganda enganosa (7,8%), falta de ética (6,2%) e preços abusivos (4%).
A análise foi realizada pela agência JeffreyGroup, em parceria com o Instituto Ideafix, durante Campus Party, e ouviu 500 pessoas. Ainda segundo o estudo, 73,5% dos usuários das redes sociais seguem os perfis das marcas, enquanto 23,2% não o fazem. Entre as ações que mais atraem na web estão promoções (31,2%), boa propaganda (10,4%), descontos (9,4%), informações sobre detalhes dos produtos (8,2), custo/benefício (7%), sustentabilidade (5,6%), bom atendimento aos clientes (5%), oferecimento de brindes e prêmios (4,8%), qualidade (4%), interação (4%), relatos positivos de outros consumidores (3,6%), existência de itens inovadores (1,6%), presença atuante nas redes (1,2%) e suporte pós-venda (1,2%).

COMÉRCIO DE ALIMENTOS REPRESENTA 1/5 DO PEQUENO VAREJO NO BRASIL


É o que mostra uma pesquisa encomendada pelo SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), que traça o perfil do varejista de pequeno porte no País. Segundo o levantamento, os supermercados e demais comércios alimentícios respondem por 21% das atividades do varejo de pequeno porte brasileiro.
O estudo aponta ainda que 77% dos empresários entrevistados usaram recursos próprios para abrir seu negócio. Além disso, 53% deles pretendem investir em suas lojas num futuro próximo, seja com ampliação, compra de equipamentos ou contratação de pessoal.
O perfil médio do pequeno varejista brasileiro identificado pela pesquisa é o seguinte: “homem de 42 anos, com ensino médio, que já trabalhou no varejo, tem faturamento bruto médio de R$ 60 mil por mês, empresa familiar e não usou financiamento bancário na hora de abrir o próprio negócio”.

QUEM É O JOVEM DA CLASSE C E COMO MUDA A FORMA DE CONSUMIR


A evolução de consumo da Classe C despertou sonhos antes impossíveis. A principal mudança no padrão de comportamento está no perfil do jovem brasileiro: se antes o sonho era o tênis ou a roupa da moda, hoje a educação é vista como uma moeda capaz de bancar o desejo de um futuro melhor. Diferenciando-se da massa que forma a nova classe média, os jovens começaram a revolucionar as formas de consumir e devem mudá-las ainda mais.
Enquanto boa parte dessa classe se preocupa com o consumo de bens duráveis e não-duráveis, e nesse ponto encontram marcas prontas para atenderem suas vontades, o jovem se compromete a gastar pensando no futuro. “É como se a massa estivesse olhando para o presente e os CDFs para o amanhã. Eles têm menos propensão para o endividamento e as decisões são mais precisas. A maneira como constroem a relação de compra também é diferente.
Educação como saída
Um dos fatores responsáveis pela mudança no perfil e engajamento dos jovens está relacionado à banda larga.A possibilidade de acesso à internet e, por consequência, às redes sociais gerou oportunidades de informação e comunicação. Ao se atualizarem, eles descobriram que outro mundo é possível e só pode ser construído agora.
Diferente da maior parte da Classe C, o jovem CDF tem a consciência de que a formação universitária é uma facilitadora para a entrada no mercado de trabalho e um fator de incentivo para aprimorar o conhecimento, seja por meio de cursos de pós-graduação ou de extensão. Hoje, 17% deles fazem faculdade e 49% desejam cursar alguma nos próximos anos.
Além disso, 93% acreditam que o esforço feito no dia a dia garantirá um futuro melhor. “Essas pessoas se destacam com uma possibilidade enorme de programar o futuro. Obstinados, disciplinados, focados, batalhadores e ocupados eles têm características muito diferentes da outra parte da Classe C. Eles usam todas as possibilidades que têm para investir neles mesmos.
Outro ponto que determina os pés no chão é a escolha racional e prática da faculdade: 44% valorizam a proximidade geográfica, 43% o valor da mensalidade e 39% o curso oferecido. Na hora de escolherem o que estudar, 75% definem a carreira não pela vocação, mas pelas oportunidades no futuro. Para 30% a área que escolhem é a que já estão trabalhando e o curso mais em voga é administração, com índice de 14%.
Futuro sustentável
Ainda que a definição do novo jovem da Classe C seja específica, o futuro dos CDFs mudará o consumo do brasileiro de forma geral. A capacidade de transformação ajuda na compreensão das relações que têm sido criadas.
A rotina extenuante de aliar trabalho, criação dos filhos e estudo faz com que esse jovem não seja estimulado para comprar por impulso. Pouco endividados, a base da pirâmide de consumo deles é formada prioritariamente por educação. A massa, por sua vez, prioriza gastos com eletrodomésticos e artigos para casa, justamente itens que são ofertados a cada olhada na TV ou caminhada pelas ruas.
A longo prazo, a solidez na maneira de consumir encontrará lugar ao lado dos jovens. Ao assumirem compromissos, eles agem de forma mais segura e sustentável, querendo garantir que terão uma vida melhor que a de seus pais. Tanto é que grande parte dessas pessoas são as primeiras da família a entrarem em uma faculdade.
A princípio rejeitados por alcançarem um posto nunca antes visto entre os familiares, logo eles se tornam mais admirados e exemplos a seguir. Em breve, os CDFs cruzarão as fronteiras da classe média e vão consumir bastante, mas de forma muito particular. Eles consumirão o que tem a ver com eles, com seu estilo, valorizando o que é essencial para sua língua. Certamente são passos a serem refletidos e seguidos.

GRUPO PÃO DE AÇÚCAR É A SEGUNDA MAIOR EMPRESA DE VAREJO DA AMÉRICA LATINA


 Grupo Pão de Açúcar é a segunda empresa de varejo mais bem colocada no ranking elaborado pela revista AméricaEconomia das 500 maiores empresas da América Latina. A companhia ficou com 12ª colocação na lista geral, ao registrar faturamento de US$ 24,8 bilhões em 2011. A liderança ficou com o Walmart do México e América Central, com ganhos de US$ 27,3 bilhões. O ranking completo está na edição de julho da revista, publicada pela Spring Editora.
O terceiro lugar entre os varejistas ficou com o Carrefour, que teve um faturamento de US$ 15,3 bilhões. Outras quatro empresas brasileiras figuram entre as 10 maiores no setor: Walmart (5ª), Via Varejo (6ª), Extra (7ª) e Casas Bahia (9º). O ranking traz 69 companhias de varejo, que juntas somam um faturamento de US$ 280,7 bilhões em 2011.
No ranking completo, o Brasil figura com 215 empresas na lista, seguido pelo México, com 110, e o Chile, com 73.

domingo, 15 de julho de 2012

Super rmix 2012


Lançamento edição de aniversário


ExpoSerra positiva em todos os aspectos



A Exposerra 2012 ganhou em todos os aspectos, estética da feira, número de expositores, atracões"disse o empresário Everaldo Lima.

Aumento do número de Expositores de outra região, aumento do número de visitantes durante,maior qualidade das atracões artísticas e ampliação da rodada de negócios do SEBRAE" declarou o presidente da CDL .

ExpoSerra 2012 - Movimenta Serra Talhada


A Revista NE Supermercados escolheu a Cidade de Serra Talhada, no Sertão pernambucano, para lançar sua edição de aniversário.
A 13ª edição da ExpoSerra, foi consolidada como um dos maiores eventos de negócios da região Nordeste.
O evento, que aconteceu no Parque de Exposições da cidade, com objetivo de vender e expor marcas e produtos, tendo feito com absoluta maestria . Para  esse sucesso, foi reunido, em um espaço de oito mil m², 250 estandes, com 65 empresas expositoras.

Aguarde a cobertura completa desse maravilhoso evento .

No último dia do evento, o destaque da programação fica por conta da Rodada de Negócios, ação que tem o objetivo de promover a aproximação comercial entre empresas vendedoras, de diversos segmentos, e compradoras de Pernambuco e de outros Estados do Brasilsegmentos, e compradoras de Pernambuco e de outros Estados do Brasil.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

domingo, 8 de julho de 2012

Lançamento ( Edição de aniversário )

A Revista NE Supermercados  fará o lançamento da edição especial de aniversário na Exposerra 2012.

Campanha Eu Amo Esportes - Pão de Açúcar


No mês das Olimpíadas, a rede Pão de Açúcar lança a campanha Eu Amo Esportes. O vídeo já está nas redes sociais e faz alusão ao trabalho da empresa no segmento. A rede mantém um programa esportivo há 20 anos e patrocina 82 atletas, entre eles: Fabiana Murer, Vanderlei Cordeiro Lima, Marilson Gomes dos Santos, Fábio Gomes da Silva (Salto com Vara), Frank Caldeira (Maratona) e Reinaldo Colucci (Triathlon), já classificados para os Jogos Olímpicos de Londres, que será disputado neste mês.


Estamos em festa !

Estamos comemorando nosso aniversário de sete anos e os trinta e oito anos da Associação Pernambucana de supermercados ( APES). Confira nossa edição especial !

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Dona da sanitária Dragão quer elevar faturamento


Com tecnologia exclusiva e mais sustentável, pernambucana Interlândia investe forte para crescer


Dona da água sanitária Dragão, a Interlândia está com planos ousados. Detentora de uma tecnologia única no mundo, o PET resistente ao hipoclorito de sódio, a empresa quer que seu faturamento cresça quase 50% até 2013, chegando perto dos R$ 120 milhões anuais. Para isso, pretende mudar o endereço e ampliar a fábrica de Pernambuco, comprar máquinas novas e ganhar mercado na Região Norte.
Do alto dos seus 64 anos, a Interlândia é uma empresa familiar que mantém, no bairro de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes, uma fábrica de equipamentos modernos e aparência modesta. De certa forma, reflete um pouco do espírito da indústria. O produto carro-chefe é simples: solução aquosa com mínimo de 2% e máximo de 2,5% de hipoclorito de sódio.
Mas os níveis de tecnologia e solidez de gestão são altos. A fórmula do PET resistente à água sanitária foi patenteada há três anos e chama a atenção de industriais do Brasil e do exterior. O diretor comercial Ângelo de Abreu e Lima explica que, além de 20% mais barato e 30% mais leve do que o polietileno, usado nas garrafas de outras marcas, o PET que embala a água sanitária Dragão é reciclado e reciclável. Outra vantagem é a aparência final, que apresenta menos falhas no acabamento.
Entretanto, não é só ecologicamente que a empresa tem que ser sustentável. Financeiramente também. Atualmente, o faturamento da indústria fica em torno de R$ 80 milhões, mas os diretores querem ver essa cifra saltar até 15% até dezembro. E não titubeiam quando falam de 2013: a meta é incrementar as vendas totais em 30%. A expansão é um dos caminhos para atingir esse alvo. Hoje, além da fábrica pernambucana, a indústria mantém uma planta em Maceió, de onde sai a maior parte dos 8 milhões de litros de produtos de limpeza fabricados mensalmente. O portfólio inclui água sanitária perfumada e desinfetante. A planta de Alagoas é quase três vezes maior do que a de Pernambuco. Em Maceió, onde está há seis anos, a Interlândia encontrou condições sedutoras, como isenção de ICMS para compras dentro do estado e fornecedores próximos.
Para a nova unidade de Pernambuco, o gerente industrial Godofredo Júnior, diz que o ideal é que fosse em Abreu e Lima, às margens da BR-101. Outro Estado que eles visam para o crescimento orgânico é o Ceará, que os deixaria mais próximos do mercado da Região Norte. Hoje, fora do Nordeste, apenas o Pará compra da Interlândia. Dentro dessas novas paredes, serão postas máquinas mais avançadas, importadas do Canadá, que vão dar mais celeridade à produção.

Expansão dos orgânicos esbarra em preços elevados e logística

Embora o mercado para produtos orgânicos esteja se expandindo rapidamente no Brasil, os produtores ainda enfrentam barreiras para chegar aos consumidores. A avaliação é de produtores orgânicos reunidos na conferência Green Rio, evento de agricultura orgânica paralelo à Rio+20.

As principais dificuldades enfrentadas são com relação à logística. Produtores reclamam que, devido ao volume menor de produtos orgânicos transportados, em relação aos convencionais, os custos se tornam maiores, refletindo no preço final. Isso dificulta também a distribuição para varias regiões do Brasil

Além disso, os preços mais elevados são inerentes às condições de produção dos itens orgânicos, uma vez que, por não utilizar adubação química, eles levam mais tempo para chegar ao ponto de colheita. 

Laudemir Müller, secretário nacional de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) acredita que estratégias de governo possam equilibrar os preços. O órgão tem uma política de crédito específica para os orgânicos e uma assistência técnica e de extensão rural, segundo Muller.

Dori inaugura fábrica para produzir amendoim

A nova instalação, construída exclusivamente para a produção de derivados do grão, fica em Marília (SP), e foi inaugurada ontem (25/06).

Serão produzidas 3 mil toneladas mensais de confeitos doces e salgados de amendoim na nova unidade. Foram investidos R$ 10 milhões na construção, e outros R$ 5 milhões em aportes estão previstos para 2013. 

Os produtos à base de amendoim respondem hoje por 24% das vendas líquidas da Dori no País. Com o incremento da nova fábrica, a empresa projeta um crescimento de 18% nos resultados de 2012.

Desde o ano 2000, a produção de amendoim no Brasil cresceu mais de 75%. Com o uso de novas tecnologias, a produtividade também avançou, em 60%.

Forno de Minas quer elevar faturamento em 45% neste ano


Um plano de investimentos de R$ 40 milhões, iniciado em 2009, está agora rendendo frutos à empresa. Com o aumento da demanda pelo consumidor, a Forno de Minas espera faturar R$ 160 milhões neste ano, 45% a mais do que os R$ 110 milhões de 2011.

O montante investindo inclui a expansão da fábrica em Contagem (MG) e o aumento na produção. Para este ano, o volume mensal produzido pela Forno de Minas deve crescer 50%, de 1.000 para 1.500 toneladas. A companhia estuda, inclusive, criar um terceiro turno de trabalho, produzindo 24h por dia.
Além disso, a Forno de Minas aposta na diversificação de seus produtos. A empresa está lançando waffles, empadas, empanadas e tortinhas, espera que os novos itens representem 20% do faturamento ao fim de 2012.

Intenção de consumo das famílias recua pelo segundo mês seguido


O índice apresentou retração de 0,6% em junho, frente a maio, caindo de 139,8 pontos para 138,9, segundo a FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo). A escala vai de 0 a 200, e demonstra otimismo quando acima dos 100 pontos.

Em maio, a ICF (Intenção de Consumo das Famílias) já havia apresentado queda de 3,8% em relação a abril. 

O resultado de junho foi pressionado, sobretudo, pela queda de 5,2% do item Perspectiva de Consumo. Os destaques positivos foram os segmentos Momento para Duráveis (4,7%) e Emprego Atual (1,2%).

Pão de Açúcar irá vender arroz orgânico produzido pelo MST

O acordo foi fechado na Cúpula dos Povos, que fez parte da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. O Grupo Pão de Açúcar anunciou a compra de 15 toneladas de arroz orgânico produzido pela Cooperativa de Produção Agropecuária Nova Santa Rita, ligada ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), para vender em suas lojas na região Centro-Oeste.

A transação, realizada com o apoio do programa governamental Brasil Sem Miséria, foi a maior já realizada pelo MST com uma grande rede. O arroz é produzido sem o uso de agrotóxicos em assentamentos no Rio Grande do Sul.

Segundo Paulo Pompílio, diretor de Relações Institucionais do Pão de Açúcar, a rede tem interesse em manter negócios com cooperativas ligadas ao Movimento, e de ampliar cada vez mais estas iniciativas. O MST espera manter transações semanais de dez toneladas até o final do ano. 

segunda-feira, 18 de junho de 2012

ERROS BÁSICOS POSEM ENSINAR MUITO MAIS SOBRE O SEU NEGÓCIO DO QUE VOCÊ IMAGINA


Por que os empreendedores devem errar

Por Camila Lam

Das grandes às pequenas empresas, alguns erros no planejamento do negócio são inevitáveis. “O erro faz parte da vida do empreendedor”, afirma Tales Andreassi, coordenador do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios (GVcenn) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP). Mas, o empreendedor não pode deixar que um erro acabe com o seu negócio.
Para Afonso Cozzi, coordenador do núcleo de empreendedorismo da Fundação Dom Cabral, um negócio não pode ser pensado somente a curto prazo: é preciso conciliar a necessidade de sobrevivência e o futuro da empresa. “É importante conhecer bem o seu mercado e a demanda. Não basta só ter conhecimentos técnicos”, explica.
Como errar faz parte, é importante se esforçar para tirar uma boa lição dos erros, principalmente quando a empresa é bem pequena e há menos coisas importantes em risco. Com a ajuda de especialistas, Exame.com listou alguns dos principais erros cometidos porempreendedores e as lições que podem ser tiradas destas situações.
1. Planejar é chato, mas essencial
“No momento em que a pequena empresa começa a crescer, alguns empreendedores têm problemas para organizar o negócio”, afirma Pacheco. Para Andreassi, a principal consequência de não ter um planejamento para a sua pequena empresa é que diferente de uma grande corporação, a estrutura do seu negócio pode não superar os erros.
Neste caso, o empreendedor precisa entender que planejar é essencial para minimizar as chances dos negócios irem mal. “É preciso sempre repensar a estrutura organizacional e as potenciais mudanças do produto ou serviço oferecido”, explica Paulo Pacheco, professor de administração e marketing do Ibmec Minas Gerais.
2. Sócios e colaboradores devem ser escolhidos a dedo
“Não pode ter sentimentalismo”, afirma Cozzi. Escolher bem com quem o empreendedor irá trabalhar é essencial para que a empresa dê certo. “O sócio precisa estar realmente motivado e comprometido com o negócio desde o primeiro momento”, afirma

3. Informação é vital para sobreviver
De acordo com os especialistas, perder oportunidades por não estar bem informado é um erro comum no mundo do empreendedorismo. Pacheco alerta que o empreendedor precisa estar constantemente observando as mudanças que ocorrem no seu setor, principalmente aquelas que podem modificar toda a estratégia e a dinâmica de atuação da empresa.
“Tem que ter determinação para buscar mais conhecimento, novas habilidades e se capacitar para se adaptar no mercado”, explica. Participar de eventos, fazer networking e ler bastante são algumas recomendações de Andreassi. “Aprender a cultivar seu networking ajudará a minimizar erros e a partir do momento que você detém mais informações é preciso usá-las a seu favor”, ensina.
4. Inovação requer investimento - sempre
As principais consequências de insistir neste tipo de erro é que o produto ou serviço ficará obsoleto e a empresa perderá competitividade no mercado. “Participar de feiras, entrar em contato com fornecedores e pesquisar em sites internacionais são algumas maneiras de buscar inovação”, afirma Andreassi.
5. Delegar faz parte da rotina
Para Andreassi, o erro consiste em o empreendedor querer fazer tudo sozinho e não confiar na sua equipe. E, insistir nesse erro fará com que os funcionários da empresa não se sintam satisfeitos e que o empreendedor não dê conta de todas as responsabilidades.“O empreendedor precisa olhar para o negócio dele e lembrar que ele tem que saber controlar e delegar”, afirma Pacheco. A principal lição que deve ser tirada desta situação, de acordo com os especialistas, é da necessidade de buscar informações sobre gestão de pessoas e aprender a fazer um bom gerenciamento para reter os bons funcionários na empresa.

6. É preciso conhecer finanças
Para Cozzi, o caminho mais simples para acabar com um negócio é não entender que ser capaz de sustentar a empresa durante um curto prazo é um passo para que ela tenha uma vida longa. “Se o empreendedor já começa a ter grandes despesas sem ter entrada de renda e se compromete com empréstimos, acaba entrando em um círculo vicioso”, explica.
“Os números estão lá e indicam muitas coisas, só que às vezes o dono não vê ou não quer enxergar”, afirma Pacheco. Ele explica que alguns empreendedores que não percebem detalhes só buscam ajuda quando há uma piora no fluxo de caixa. “É preciso ter o mínimo de conhecimento de finanças”, diz.

FRANCESES E SUÍÇOS VÃO BRIGAR TAMBÉM PELO LEITE


Rivais nos mercados de iogurte e água mineral, Danone e Nestlé passam a ser concorrentes também no segmento de leites especiais

Na Nestlé, ninguém, por mais distraído que seja, diz que tomou "um Danone". A rixa corporativa é recíproca. Na Danone, ninguém pronuncia o nome da rival - no máximo, referem-se "aos suíços" da concorrente.


As duas multinacionais de alimentos brigam arduamente no mercado de iogurtes há décadas. Começaram, há quatro anos, a disputar também o consumidor de água mineral. Agora terão mais um campo para se enfrentar: a Danone está lançando seu leite longa vida premium, segmento inaugurado pela Nestlé no Brasil em 2009 e que atraiu a brasileira BRF ano passado.


Os novos leites enriquecidos com ferro, zinco e vitaminas D e E (por isso são considerados premium) estão chegando agora aos supermercados do Estado de São Paulo com a marca Danone. Os leites longa vida Paulista - marca que pertence à empresa desde 2000 - continua como está. "Os suíços começaram esse mercado e fizeram um bom trabalho. Agora chegou a nossa vez de fortalecer esse segmento com a nossa marca", diz Mariano Lozano, presidente da Danone Brasil, fazendo referência à Nestlé.


Bilhões. O mercado de leite no Brasil é bilionário e o segmento dos especiais é ainda mais atrativo - pois é o filão que cresce. No ano passado, o consumo de leite de caixinha chegou a 5,7 bilhões de litros. Mas dentro dessa categoria, a venda de leite comum caiu 0,4% em volume. Os especiais, ao contrário, cresceram na casa dos dois dígitos (31,4%, segundo a consultoria Kantar). Só a Nestlé registrou alta de 54% nas vendas (em volume) de leites premium.


"Esse é um mercado pequeno que ainda tem muito espaço para crescimento", afirma Lozano. Hoje, segundo dados da Kantar, os especiais somam 1,9% do total de leites de caixinha vendidos no País. Em 2009, eram 1,5%. "No México onde os especiais foram lançados há mais tempo, eles já representam 50% do mercado", afirma Lozano.


Toda categoria madura, como é a de leite, tende a passar por uma transformação. "Quando uma categoria cresce tanto, atingindo a maior parte dos consumidores, ela começa a se segmentar e é isso o que tem acontecido com o leite", afirma Eduardo Eisler, vice-presidente de estratégia de negócios da Tetra Pak, empresa que produz embalagens longa vida.


Mas não é só a expansão da categoria que atrai empresas para os leites enriquecidos. Elas também estão interessadas em aparecer mais. "A empresa passa a expor sua marca em uma prateleira do supermercado que antes não ocupava. Isso ajuda a marca a ganhar mais visibilidade", diz Eisler.


Mão dupla. É essa a jogada da Danone. Para os franceses, entrar em uma nova categoria funciona como reforço de marca. O nome Danone, conhecido dos iogurtes - onde a marca é líder, com 28% de participação em volume e 38% em valor - pode ajudar a levar mais consumidores dos leites de caixinha comuns a passarem para o premium. E vice versa, uma vez que leite, para os supermercados, é o que se chama de "categoria geradora de tráfego". É um produto que atrai o consumidor para a loja. "O que acontece é que a pessoa vai ao supermercado comprar leite mais vezes do que compra iogurte", diz Lozano. "Como nosso foco continua sendo iogurte, esperamos que a marca nas duas prateleiras reforce a frequência de compra de iogurtes", diz.


O preço mais elevado, porém, pode ser um fator de exclusão se a marca não for bem trabalhada. Isso porque, segundo a Nielsen, metade dos consumidores ainda escolhe o leite de caixinha pelo valor - buscando sempre o preço mais baixo. Outros 33% dos compradores decidem pela marca e 24%, pela qualidade.


Esses dois grupos de consumidores - que não decidem pelo preço e representam mais da metade do total - ajudam a explicar por que a experimentação do leite premium é tão alta. "Cerca de 14% a 15% dos consumidores já compraram pelo menos um litro de leite especial no último ano", diz o vice-presidente da Tetra Pak. "O leite é um produto querido e, quando há novidade na prateleira, é sempre um atrativo."


A BRF, dona da marca Batavo, sabe disso. Tanto que, sete meses depois de reposicionar a marca e lançar sua linha de leite premium, a empresa coloca agora outra novidade no mercado. "É um leite semidesnatado com 1,5% de gordura, que é um pouco mais que a média de 1% da concorrência", explica Roberta Morelli, gerente de Marca e Inovação da unidade de Lácteos da BRF. "Isso faz com que o sabor do semidesnatado se aproxime mais do gosto do integral, que é a preferência do brasileiro." Ao que parece, nessa categoria tão homogênea, qualquer 1% de novidade, conta.