domingo, 2 de setembro de 2012

Néctares de laranja deverão ter ao menos 50% de suco da fruta

A determinação é do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), e foi publicada terça-feira (28/08) no Diário Oficial da União. A norma eleva dos atuais 30% para 50%, no mínimo, o conteúdo de suco de laranja nas bebidas vendidas como néctar da fruta. A medida dá prazo de 180 dias para que as indústrias se adaptem.

De acordo com o Ministério, a exigência é de caráter técnico, para adequar melhor a concentração de suco nas diferentes bebidas negociadas no varejo. Atualmente, o refrigerante sabor laranja tem no mínimo 10% de suco, e o néctar 30%. Calcula-se que a mudança vai permitir distribuição adicional de 10 mil toneladas a mais de laranja no mercado interno.

A medida foi aprovada pela CistrusBR(Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos). A entidade ressalta que a maior adição de laranja no néctar vai contribuir para reduzir o estoque de 662 mil toneladas de suco concentrado, atualmente em poder da indústria.

A gôndola agora é virtual (Por Fernando Salles )


Brasileiro gosta mesmo de tecnologia e busca, o tempo todo, novas maneiras de se conectar a ela. Basta observar a forma como, rapidamente, os computadores pessoais de mesa foram sendo substituídos por modelos mais práticos. Tanto que no início do ano passado os notebooks já representavam mais da metade das vendas de PCs no País. O principal atrativo – além do preço baixo de alguns modelos – é poder levar o computador consigo para todos os lugares.
Nesse quesito, porém, nada supera os celulares. É por meio deles que aproximadamente um em cada cinco brasileiros se conecta a qualquer hora e de qualquer lugar com o mundo antes chamado de “virtual”, mas cujos contornos se tornam cada dia mais reais. Hoje, 56,2% dos brasileiros utilizam a internet também no celular. Checam e-mails, trocam mensagens instantâneas, “curtem” algo nas redes sociais, leem notícias, pesquisam trajetos e, de vez em quando, até fazem uma ou outra ligação. Facilidades proporcionadas também pelos tablets: apenas entre janeiro e março deste ano foram vendidos 370 mil desses aparelhos, 351% a mais do que no mesmo período de 2011.
Essa rápida movimentação transforma, a todo instante, as relações de amizade, de compras e (por que não dizer?) todo o estilo de vida do consumidor. E você não tinha a ilusão de que sua loja passaria ilesa, certo? Vez por outra, no entanto, surge alguma novidade que torna mais fácil enxergar como esse cenário é transformador também para o varejo.
É o caso das gôndolas virtuais, uma ideia que uma década atrás soaria como algo saído de um desses filmes de ficção científica que vivem sendo reprisados na TV a cabo. Até que a os britânicos da Tesco montaram uma dessas vitrines numa movimentada estação de metrô de Seul. Ainda mais loucos por tecnologia que nós, tupiniquins, os coreanos rapidamente começaram a usar seus smartphones e tablets para escanear (via QR Code) os produtos que gostariam de receber em casa na hora de voltar do trabalho. Virou sucesso absoluto e comentário frequente em qualquer palestra sobre inovação.
Eis que no começo do mês passado a ideia desembarcou no Brasil, pelas mãos do Pão de Açúcar, sempre atento ao que há de novo por aí para rentabilizar o negócio. O painel foi instalado em um dos corredores do sofisticado shopping Cidade Jardim, em São Paulo. Basta ao consumidor olhar as fotos dos produtos e escolher o que deseja comprar, com a garantia de receber em casa o pedido, pagando um frete de, no máximo, R$ 13,90. O sistema ainda causa uma certa surpresa a quem se depara com a gôndola virtual, mas ela tem tudo para, em médio prazo, se tornar algo mais comum por aqui.
A SAP, por exemplo, já disponibiliza o sistema para os supermercados. Dias atrás conheci o dispositivo lá no recém-criado Centro de Inovação para o Varejo, que a empresa montou no mesmo prédio de sua sede, na capital paulista. Elia Chatah, especialista em soluções de varejo da empresa, me contou que, para o consumidor, a possibilidade de comprar algo fora da loja significava praticidade. “Pode fazer isso quando está no metrô ou em um aeroporto”, exemplificou o executivo. Para o varejo, é a chance de não ficar restrito às lojas e gôndolas físicas, que, ao contrário das virtuais, não são elásticas.
Mais do que isso, as gôndolas virtuais são mais uma maneira de atender um novo consumidor, que gosta de muito de tecnologia e ainda mais de rapidez e praticidade, características que já começam a se tornar a regra nas relações de consumo. E isso tem muito a ver com sua loja.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

MARKETING SENSORIAL AJUDA COMÉRCIO A VENDER


VER, OUVIR, SENTIR, TOCAR: QUAIS OS SENTIDOS DA SUA MARCA?




A música pode ser aliada na promoção de uma marca. Em Mato Grosso do Sul, uma agência se dedica a auxiliar os empreendedores a terem sucesso nos negócios ao adequar a sonorização dos ambientes das empresas.
O uso da música nos negócios integra as estratégias do marketing sensorial. A ideia é despertar sensações nos clientes enquanto estão dentro de uma loja, por exemplo. Para cada situação ou horário, um tipo diferente de gênero musical, de forma a alcançar a emoção pretendida em públicos específicos.
Quem visitar o Fórum do Varejo, que será realizado pelo Sebrae em Mato Grosso do Sul nos dias 6 e 7 de agosto, poderá experimentar um pouco do uso da música para as vendas. Uma casa-conceito mostrará como usar a audição e outros sentidos dos clientes para o sucesso dos negócios.
A Única Identidade Musical tem sede em Campo Grande e trabalha com a personalização sonora em ambientes empresariais. O trabalho é feito a partir de uma seleção de músicas para o público-alvo de cada ambiente. Assim, pode-se criar uma identidade musical para o negócio.
Segundo André Oliveira, sócio da Única, “a ambientação musical é uma ferramenta estratégica imprescindível para estimular os clientes na empresa. Com uma programação inteligente, que fale a língua deles e que torne o ambiente mais agradável, o consumo aumenta e o lucro também”, explica. Atualmente, mais de 20 clientes dos mais variados segmentos integram a carteira da empresa.
André explica que as músicas são escolhidas em uma entrevista com o empresário. Na conversa são determinados a faixa etária do público-alvo e o poder aquisitivo, por exemplo. “A partir daí, de forma estratégica, determinaremos que tipo de música entra na playlist para despertar sensações nos clientes”.
Proprietário de um restaurante e de uma agência de viagens em Campo Grande, Leonardo Freitas garante que a sonorização adequada dá retorno. “A diferença é absurda. O cliente consome mais, sente prazer em estar no local. Ele faz questão de elogiar”, conta. Na agência, tocam músicas de várias partes do mundo. “Havaiana, alemã, surf music. Tudo para deixar o comprador inspirado, pensando na viagem que fará”.

MAIS DE 22% DOS CONSUMIDORES LEVAM EM CONTA OPINIÕES NAS REDES SOCIAIS


Informações negativas divulgadas nas redes sociais podem significar um estrago para as marcas. A conclusão é da pesquisa “Empresas e consumidores nas Redes Sociais”, que concluiu que 22,4% dos consumidores levam em consideração as opiniões expressas por outros internautas na hora de optar por um produto ou serviço. As questões mais apontadas como desfavoráveis foram ações invasivas (11,8%), mau atendimento (10,8%), propaganda enganosa (7,8%), falta de ética (6,2%) e preços abusivos (4%).
A análise foi realizada pela agência JeffreyGroup, em parceria com o Instituto Ideafix, durante Campus Party, e ouviu 500 pessoas. Ainda segundo o estudo, 73,5% dos usuários das redes sociais seguem os perfis das marcas, enquanto 23,2% não o fazem. Entre as ações que mais atraem na web estão promoções (31,2%), boa propaganda (10,4%), descontos (9,4%), informações sobre detalhes dos produtos (8,2), custo/benefício (7%), sustentabilidade (5,6%), bom atendimento aos clientes (5%), oferecimento de brindes e prêmios (4,8%), qualidade (4%), interação (4%), relatos positivos de outros consumidores (3,6%), existência de itens inovadores (1,6%), presença atuante nas redes (1,2%) e suporte pós-venda (1,2%).

QUEM É O JOVEM DA CLASSE C E COMO MUDA A FORMA DE CONSUMIR


A evolução de consumo da Classe C despertou sonhos antes impossíveis. A principal mudança no padrão de comportamento está no perfil do jovem brasileiro: se antes o sonho era o tênis ou a roupa da moda, hoje a educação é vista como uma moeda capaz de bancar o desejo de um futuro melhor. Diferenciando-se da massa que forma a nova classe média, os jovens começaram a revolucionar as formas de consumir e devem mudá-las ainda mais.
Enquanto boa parte dessa classe se preocupa com o consumo de bens duráveis e não-duráveis, e nesse ponto encontram marcas prontas para atenderem suas vontades, o jovem se compromete a gastar pensando no futuro. “É como se a massa estivesse olhando para o presente e os CDFs para o amanhã. Eles têm menos propensão para o endividamento e as decisões são mais precisas. A maneira como constroem a relação de compra também é diferente.
Educação como saída
Um dos fatores responsáveis pela mudança no perfil e engajamento dos jovens está relacionado à banda larga.A possibilidade de acesso à internet e, por consequência, às redes sociais gerou oportunidades de informação e comunicação. Ao se atualizarem, eles descobriram que outro mundo é possível e só pode ser construído agora.
Diferente da maior parte da Classe C, o jovem CDF tem a consciência de que a formação universitária é uma facilitadora para a entrada no mercado de trabalho e um fator de incentivo para aprimorar o conhecimento, seja por meio de cursos de pós-graduação ou de extensão. Hoje, 17% deles fazem faculdade e 49% desejam cursar alguma nos próximos anos.
Além disso, 93% acreditam que o esforço feito no dia a dia garantirá um futuro melhor. “Essas pessoas se destacam com uma possibilidade enorme de programar o futuro. Obstinados, disciplinados, focados, batalhadores e ocupados eles têm características muito diferentes da outra parte da Classe C. Eles usam todas as possibilidades que têm para investir neles mesmos.
Outro ponto que determina os pés no chão é a escolha racional e prática da faculdade: 44% valorizam a proximidade geográfica, 43% o valor da mensalidade e 39% o curso oferecido. Na hora de escolherem o que estudar, 75% definem a carreira não pela vocação, mas pelas oportunidades no futuro. Para 30% a área que escolhem é a que já estão trabalhando e o curso mais em voga é administração, com índice de 14%.
Futuro sustentável
Ainda que a definição do novo jovem da Classe C seja específica, o futuro dos CDFs mudará o consumo do brasileiro de forma geral. A capacidade de transformação ajuda na compreensão das relações que têm sido criadas.
A rotina extenuante de aliar trabalho, criação dos filhos e estudo faz com que esse jovem não seja estimulado para comprar por impulso. Pouco endividados, a base da pirâmide de consumo deles é formada prioritariamente por educação. A massa, por sua vez, prioriza gastos com eletrodomésticos e artigos para casa, justamente itens que são ofertados a cada olhada na TV ou caminhada pelas ruas.
A longo prazo, a solidez na maneira de consumir encontrará lugar ao lado dos jovens. Ao assumirem compromissos, eles agem de forma mais segura e sustentável, querendo garantir que terão uma vida melhor que a de seus pais. Tanto é que grande parte dessas pessoas são as primeiras da família a entrarem em uma faculdade.
A princípio rejeitados por alcançarem um posto nunca antes visto entre os familiares, logo eles se tornam mais admirados e exemplos a seguir. Em breve, os CDFs cruzarão as fronteiras da classe média e vão consumir bastante, mas de forma muito particular. Eles consumirão o que tem a ver com eles, com seu estilo, valorizando o que é essencial para sua língua. Certamente são passos a serem refletidos e seguidos.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

domingo, 8 de julho de 2012

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Expansão dos orgânicos esbarra em preços elevados e logística

Embora o mercado para produtos orgânicos esteja se expandindo rapidamente no Brasil, os produtores ainda enfrentam barreiras para chegar aos consumidores. A avaliação é de produtores orgânicos reunidos na conferência Green Rio, evento de agricultura orgânica paralelo à Rio+20.

As principais dificuldades enfrentadas são com relação à logística. Produtores reclamam que, devido ao volume menor de produtos orgânicos transportados, em relação aos convencionais, os custos se tornam maiores, refletindo no preço final. Isso dificulta também a distribuição para varias regiões do Brasil

Além disso, os preços mais elevados são inerentes às condições de produção dos itens orgânicos, uma vez que, por não utilizar adubação química, eles levam mais tempo para chegar ao ponto de colheita. 

Laudemir Müller, secretário nacional de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) acredita que estratégias de governo possam equilibrar os preços. O órgão tem uma política de crédito específica para os orgânicos e uma assistência técnica e de extensão rural, segundo Muller.

Dori inaugura fábrica para produzir amendoim

A nova instalação, construída exclusivamente para a produção de derivados do grão, fica em Marília (SP), e foi inaugurada ontem (25/06).

Serão produzidas 3 mil toneladas mensais de confeitos doces e salgados de amendoim na nova unidade. Foram investidos R$ 10 milhões na construção, e outros R$ 5 milhões em aportes estão previstos para 2013. 

Os produtos à base de amendoim respondem hoje por 24% das vendas líquidas da Dori no País. Com o incremento da nova fábrica, a empresa projeta um crescimento de 18% nos resultados de 2012.

Desde o ano 2000, a produção de amendoim no Brasil cresceu mais de 75%. Com o uso de novas tecnologias, a produtividade também avançou, em 60%.

Forno de Minas quer elevar faturamento em 45% neste ano


Um plano de investimentos de R$ 40 milhões, iniciado em 2009, está agora rendendo frutos à empresa. Com o aumento da demanda pelo consumidor, a Forno de Minas espera faturar R$ 160 milhões neste ano, 45% a mais do que os R$ 110 milhões de 2011.

O montante investindo inclui a expansão da fábrica em Contagem (MG) e o aumento na produção. Para este ano, o volume mensal produzido pela Forno de Minas deve crescer 50%, de 1.000 para 1.500 toneladas. A companhia estuda, inclusive, criar um terceiro turno de trabalho, produzindo 24h por dia.
Além disso, a Forno de Minas aposta na diversificação de seus produtos. A empresa está lançando waffles, empadas, empanadas e tortinhas, espera que os novos itens representem 20% do faturamento ao fim de 2012.

Intenção de consumo das famílias recua pelo segundo mês seguido


O índice apresentou retração de 0,6% em junho, frente a maio, caindo de 139,8 pontos para 138,9, segundo a FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo). A escala vai de 0 a 200, e demonstra otimismo quando acima dos 100 pontos.

Em maio, a ICF (Intenção de Consumo das Famílias) já havia apresentado queda de 3,8% em relação a abril. 

O resultado de junho foi pressionado, sobretudo, pela queda de 5,2% do item Perspectiva de Consumo. Os destaques positivos foram os segmentos Momento para Duráveis (4,7%) e Emprego Atual (1,2%).

Pão de Açúcar irá vender arroz orgânico produzido pelo MST

O acordo foi fechado na Cúpula dos Povos, que fez parte da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. O Grupo Pão de Açúcar anunciou a compra de 15 toneladas de arroz orgânico produzido pela Cooperativa de Produção Agropecuária Nova Santa Rita, ligada ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), para vender em suas lojas na região Centro-Oeste.

A transação, realizada com o apoio do programa governamental Brasil Sem Miséria, foi a maior já realizada pelo MST com uma grande rede. O arroz é produzido sem o uso de agrotóxicos em assentamentos no Rio Grande do Sul.

Segundo Paulo Pompílio, diretor de Relações Institucionais do Pão de Açúcar, a rede tem interesse em manter negócios com cooperativas ligadas ao Movimento, e de ampliar cada vez mais estas iniciativas. O MST espera manter transações semanais de dez toneladas até o final do ano. 

segunda-feira, 18 de junho de 2012

ERROS BÁSICOS POSEM ENSINAR MUITO MAIS SOBRE O SEU NEGÓCIO DO QUE VOCÊ IMAGINA


Por que os empreendedores devem errar

Por Camila Lam

Das grandes às pequenas empresas, alguns erros no planejamento do negócio são inevitáveis. “O erro faz parte da vida do empreendedor”, afirma Tales Andreassi, coordenador do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios (GVcenn) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP). Mas, o empreendedor não pode deixar que um erro acabe com o seu negócio.
Para Afonso Cozzi, coordenador do núcleo de empreendedorismo da Fundação Dom Cabral, um negócio não pode ser pensado somente a curto prazo: é preciso conciliar a necessidade de sobrevivência e o futuro da empresa. “É importante conhecer bem o seu mercado e a demanda. Não basta só ter conhecimentos técnicos”, explica.
Como errar faz parte, é importante se esforçar para tirar uma boa lição dos erros, principalmente quando a empresa é bem pequena e há menos coisas importantes em risco. Com a ajuda de especialistas, Exame.com listou alguns dos principais erros cometidos porempreendedores e as lições que podem ser tiradas destas situações.
1. Planejar é chato, mas essencial
“No momento em que a pequena empresa começa a crescer, alguns empreendedores têm problemas para organizar o negócio”, afirma Pacheco. Para Andreassi, a principal consequência de não ter um planejamento para a sua pequena empresa é que diferente de uma grande corporação, a estrutura do seu negócio pode não superar os erros.
Neste caso, o empreendedor precisa entender que planejar é essencial para minimizar as chances dos negócios irem mal. “É preciso sempre repensar a estrutura organizacional e as potenciais mudanças do produto ou serviço oferecido”, explica Paulo Pacheco, professor de administração e marketing do Ibmec Minas Gerais.
2. Sócios e colaboradores devem ser escolhidos a dedo
“Não pode ter sentimentalismo”, afirma Cozzi. Escolher bem com quem o empreendedor irá trabalhar é essencial para que a empresa dê certo. “O sócio precisa estar realmente motivado e comprometido com o negócio desde o primeiro momento”, afirma

3. Informação é vital para sobreviver
De acordo com os especialistas, perder oportunidades por não estar bem informado é um erro comum no mundo do empreendedorismo. Pacheco alerta que o empreendedor precisa estar constantemente observando as mudanças que ocorrem no seu setor, principalmente aquelas que podem modificar toda a estratégia e a dinâmica de atuação da empresa.
“Tem que ter determinação para buscar mais conhecimento, novas habilidades e se capacitar para se adaptar no mercado”, explica. Participar de eventos, fazer networking e ler bastante são algumas recomendações de Andreassi. “Aprender a cultivar seu networking ajudará a minimizar erros e a partir do momento que você detém mais informações é preciso usá-las a seu favor”, ensina.
4. Inovação requer investimento - sempre
As principais consequências de insistir neste tipo de erro é que o produto ou serviço ficará obsoleto e a empresa perderá competitividade no mercado. “Participar de feiras, entrar em contato com fornecedores e pesquisar em sites internacionais são algumas maneiras de buscar inovação”, afirma Andreassi.
5. Delegar faz parte da rotina
Para Andreassi, o erro consiste em o empreendedor querer fazer tudo sozinho e não confiar na sua equipe. E, insistir nesse erro fará com que os funcionários da empresa não se sintam satisfeitos e que o empreendedor não dê conta de todas as responsabilidades.“O empreendedor precisa olhar para o negócio dele e lembrar que ele tem que saber controlar e delegar”, afirma Pacheco. A principal lição que deve ser tirada desta situação, de acordo com os especialistas, é da necessidade de buscar informações sobre gestão de pessoas e aprender a fazer um bom gerenciamento para reter os bons funcionários na empresa.

6. É preciso conhecer finanças
Para Cozzi, o caminho mais simples para acabar com um negócio é não entender que ser capaz de sustentar a empresa durante um curto prazo é um passo para que ela tenha uma vida longa. “Se o empreendedor já começa a ter grandes despesas sem ter entrada de renda e se compromete com empréstimos, acaba entrando em um círculo vicioso”, explica.
“Os números estão lá e indicam muitas coisas, só que às vezes o dono não vê ou não quer enxergar”, afirma Pacheco. Ele explica que alguns empreendedores que não percebem detalhes só buscam ajuda quando há uma piora no fluxo de caixa. “É preciso ter o mínimo de conhecimento de finanças”, diz.

FRANCESES E SUÍÇOS VÃO BRIGAR TAMBÉM PELO LEITE


Rivais nos mercados de iogurte e água mineral, Danone e Nestlé passam a ser concorrentes também no segmento de leites especiais

Na Nestlé, ninguém, por mais distraído que seja, diz que tomou "um Danone". A rixa corporativa é recíproca. Na Danone, ninguém pronuncia o nome da rival - no máximo, referem-se "aos suíços" da concorrente.


As duas multinacionais de alimentos brigam arduamente no mercado de iogurtes há décadas. Começaram, há quatro anos, a disputar também o consumidor de água mineral. Agora terão mais um campo para se enfrentar: a Danone está lançando seu leite longa vida premium, segmento inaugurado pela Nestlé no Brasil em 2009 e que atraiu a brasileira BRF ano passado.


Os novos leites enriquecidos com ferro, zinco e vitaminas D e E (por isso são considerados premium) estão chegando agora aos supermercados do Estado de São Paulo com a marca Danone. Os leites longa vida Paulista - marca que pertence à empresa desde 2000 - continua como está. "Os suíços começaram esse mercado e fizeram um bom trabalho. Agora chegou a nossa vez de fortalecer esse segmento com a nossa marca", diz Mariano Lozano, presidente da Danone Brasil, fazendo referência à Nestlé.


Bilhões. O mercado de leite no Brasil é bilionário e o segmento dos especiais é ainda mais atrativo - pois é o filão que cresce. No ano passado, o consumo de leite de caixinha chegou a 5,7 bilhões de litros. Mas dentro dessa categoria, a venda de leite comum caiu 0,4% em volume. Os especiais, ao contrário, cresceram na casa dos dois dígitos (31,4%, segundo a consultoria Kantar). Só a Nestlé registrou alta de 54% nas vendas (em volume) de leites premium.


"Esse é um mercado pequeno que ainda tem muito espaço para crescimento", afirma Lozano. Hoje, segundo dados da Kantar, os especiais somam 1,9% do total de leites de caixinha vendidos no País. Em 2009, eram 1,5%. "No México onde os especiais foram lançados há mais tempo, eles já representam 50% do mercado", afirma Lozano.


Toda categoria madura, como é a de leite, tende a passar por uma transformação. "Quando uma categoria cresce tanto, atingindo a maior parte dos consumidores, ela começa a se segmentar e é isso o que tem acontecido com o leite", afirma Eduardo Eisler, vice-presidente de estratégia de negócios da Tetra Pak, empresa que produz embalagens longa vida.


Mas não é só a expansão da categoria que atrai empresas para os leites enriquecidos. Elas também estão interessadas em aparecer mais. "A empresa passa a expor sua marca em uma prateleira do supermercado que antes não ocupava. Isso ajuda a marca a ganhar mais visibilidade", diz Eisler.


Mão dupla. É essa a jogada da Danone. Para os franceses, entrar em uma nova categoria funciona como reforço de marca. O nome Danone, conhecido dos iogurtes - onde a marca é líder, com 28% de participação em volume e 38% em valor - pode ajudar a levar mais consumidores dos leites de caixinha comuns a passarem para o premium. E vice versa, uma vez que leite, para os supermercados, é o que se chama de "categoria geradora de tráfego". É um produto que atrai o consumidor para a loja. "O que acontece é que a pessoa vai ao supermercado comprar leite mais vezes do que compra iogurte", diz Lozano. "Como nosso foco continua sendo iogurte, esperamos que a marca nas duas prateleiras reforce a frequência de compra de iogurtes", diz.


O preço mais elevado, porém, pode ser um fator de exclusão se a marca não for bem trabalhada. Isso porque, segundo a Nielsen, metade dos consumidores ainda escolhe o leite de caixinha pelo valor - buscando sempre o preço mais baixo. Outros 33% dos compradores decidem pela marca e 24%, pela qualidade.


Esses dois grupos de consumidores - que não decidem pelo preço e representam mais da metade do total - ajudam a explicar por que a experimentação do leite premium é tão alta. "Cerca de 14% a 15% dos consumidores já compraram pelo menos um litro de leite especial no último ano", diz o vice-presidente da Tetra Pak. "O leite é um produto querido e, quando há novidade na prateleira, é sempre um atrativo."


A BRF, dona da marca Batavo, sabe disso. Tanto que, sete meses depois de reposicionar a marca e lançar sua linha de leite premium, a empresa coloca agora outra novidade no mercado. "É um leite semidesnatado com 1,5% de gordura, que é um pouco mais que a média de 1% da concorrência", explica Roberta Morelli, gerente de Marca e Inovação da unidade de Lácteos da BRF. "Isso faz com que o sabor do semidesnatado se aproxime mais do gosto do integral, que é a preferência do brasileiro." Ao que parece, nessa categoria tão homogênea, qualquer 1% de novidade, conta.

MUDAR PADRÃO DE CONSUMO É DESAFIO


A transição para uma economia sustentável esbarra em um ponto crítico: o fato de que o consumo, nos padrões atuais, continua a ser o motor de muitas economias, inclusive a do Brasil. Nos debates da Rio+20, esse é um tema crucial, que tem apoio de muitos países e blocos, como a União Europeia e os africanos, mas também enfrenta resistências de peso, como dos EUA. Há quem entenda que a posição americana tem cunho ideológico, segundo o qual há áreas em não é papel do Estado interferir.

O pano de fundo dessa discussão na Rio+20 é a inclusão, no documento-base da conferência, de compromissos para a futura implementação de um programa-marco de dez anos sobre padrões de consumo e de produção sustentáveis. A versão do texto negociado que está circulando indica que o cumprimento desse programa pelos países deve ter caráter voluntário e não obrigatório.

A iniciativa visa dar meios de capacitação e apoio a comunidades em níveis locais e regionais. "É possível ter uma moldura global sobre o assunto. Mas isso está sendo negociado", diz Charles Arden-Clarke, do Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma).

Ele diz que A União Europeia (UE) tem um programa chamado "Switch Asia", de € 150 milhões, que vem ajudando 18 países asiáticos a mudar para padrões sustentáveis de produção e de consumo. Clarke lembra que o Brasil também tem uma estratégia nacional para produção e consumo sustentáveis. O caminho nessa direção pode ser mais demorado a partir de escolhas do governo, como a recente decisão de tentar estimular a economia reduzindo o IPI dos carros. "Isso não vai ajudar", disse

Uma pergunta nesse debate é como fazer para continuar a crescer a partir de um consumo menos focado em bens e mais em serviços. Esse movimento requer não só políticas governamentais, mas um trabalho de longo prazo de educação e de mudança de hábitos de consumo. "Isso pode levar a que uma pessoa opte por aproveitar a praia ao invés de usar um jet ski."

Ao incluir o tema na declaração da Rio+20, abre-se um caminho para continuar trabalhando. Esse processo exigirá produzir conhecimento científico que permita criar políticas ligadas a consumo sustentável. "É o início de um processo que, depois, terá que ser [mais bem] definido", diz Luis Flores, responsável de políticas e campanhas do escritório regional da ONG Consumers International, que reúne entidades de consumidores.

Flores entende que a Rio+20 discute a produção e o consumo com foco no impacto sobre o ambiente. A ideia é que, ao mudar padrões de consumo e produção, seja possível produzir bens de modo mais eficiente, com menos custos e maior rentabilidade para as empresas, poluindo menos e reduzindo o impacto ambiental.

"Queremos reforçar o vínculo do consumo sustentável, além do ambiente, em temas como saúde pública e crise financeira", diz Flores. Um exemplo está no efeito que o consumo excessivo de açúcar e de sal tem sobre a saúde humana e, por consequência, sobre os orçamentos públicos dos governos.

Essa mudança requer investimento, tecnologia e politicas que contemplem vários tipos de incentivos. "Consumo e produção são o centro do desenvolvimento sustentável", diz Arden-Clarke. "Não teremos desenvolvimento sustentável a menos que a gente mude para um novo padrão."

O economista Jeffrey Sachs, da Universidade de Columbia, de Nova York, chama a atenção para a urgência do assunto. "Se apenas expandirmos a economia fazendo o mesmo tipo de coisa, vamos ultrapassar limiares cruciais, criando um grande problema para a biodiversidade e para a humanidade."

CLASSE D SUPERA CLASSE B EM CATEGORIAS DE CONSUMO


A Classe D ultrapassou a Classe B em pelo menos oito categorias de consumo, de acordo com pesquisa realizada pelo Data Popular em dezembro de 2011. Com uma renda que varia de R$ 79,00 a R$ 327,00 per capita e R$ 952,00 na renda total domiciliar, a Classe D consumiu no último ano R$ 363,3 bilhões em produtos e serviços. O valor é maior, por exemplo, que o PIB do Chile ou da soma do PIB do Equador, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Panamá e Guatemala.
A alimentação em casa está em primeiro lugar na lista de itens em que a Classe D ganha da Classe B. Enquanto a primeira gasta R$ 66,8 bilhões anualmente, a segunda consome R$ 37,9 bilhões. Os medicamentos ficam em segundo lugar, com R$ 16 bilhões contra R$ 11,4 bilhões. A terceira posição é ocupada pelo transporte urbano: são gastos R$ 14,8 bilhões pela baixa renda e R$ 8,1 bilhões pela Classe B.
Em quarto lugar está eletrodomésticos e eletroeletrônicos (R$ 10,9 bilhões na Classe D e R$ 8,7 bilhões na Classe B), seguido por higiene e beleza (R$ 9,6 bilhões e R$ 8,6 bilhões, respectivamente), móveis (R$ 8,2 bilhões e R$ 7,7 bilhões), bebidas (R$ 6 bilhões e R$ 4,6 bilhões) e artigos de limpeza (R$ 3,5 bilhões e R$ 2,1 bilhões).
Entre as regiões, o Sudeste responde por 41,8% do consumo dos produtos. O Nordeste aparece em segundo lugar, com 29,4%. Em terceiro está o Sul, com 14,1%. O Centro-Oeste e o Norte contribuíram com 7,8% e 7%, respectivamente.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Ambev aposta no futebol para turbinar vendas da Brahma

O apelo ao esporte é a estratégia da Ambev para aumentar as vendas da marca Brahma no estado de São Paulo. A cervejaria pretende oferecer descontos para clientes com cartão de fidelidade dos principais times de São Paulo, além de lançar latas com estampas dos clubes, fechou acordo com a PepsiCo para as marcas Toddynho, Torcida e Gatorade entrarem na ação. A intenção é aumentar a base de venda, compensando a perda de faturamento com os baixos preços.


Além disso, a Ambev vai repassar 1% da receita bruta das vendas de latas de Brahma para seis clubes de São Paulo: Corinthians, Palmeiras, Santos, São Paulo, Ponte Preta e Portuguesa. A verba vai para um fundo, gerido por uma equipe da própria Brahma e será repassada aos clubes no fim do ano, em forma de obras de infraestrutura.


Garrafas retornáveis

De olho na Rio + 20, cúpula mundial sobre meio-ambiente que acontece neste mês no Rio de Janeiro, a Ambev tenta trazer de volta o consumo das garrafas de vidro no Brasil, consideradas de menor impacto ambiental.

A cervejaria está incentivando as redes de varejo a criar um espaço “pit stop” nos supermercados para a venda do produto. 

A embalagem de vidro também representa economia no preço. A versão de 300 ml sai a R$ 0,99, enquanto a lata custa R$ 1,70, destaca a Ambev.

Empresas se ajustam ao novo Código de Defesa do Consumidor


Pesquisa da Amcham, com 32 executivos das áreas de finanças, marketing e legislação, aponta que 91% acreditam que a empresa onde trabalham está preparada para atender às alterações do novo Código de Defesa do Consumidor. O projeto com as mudanças está na pauta de debates do Senado Federal, desde março, sem previsão de quando será votado.
De acordo com os profissionais ouvidos pela Amcham, entre os pontos previstos no novo código, o que causará maior impacto sobre seus negócios é a regulamentação do comércio eletrônico (47%). Outras mudanças que devem ter efeitos significativos são: o aperfeiçoamento das regras para defesa do consumidor, com possibilidade de renegociação de dívidas por meio de ações coletivas com credores (31%), e o combate à oferta excessiva de crédito e ao superendividamento (16%).

Cresce número de funcionários com menos de um ano de casa


De acordo com o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), o percentual de pessoas com menos de um ano no emprego vem aumentando desde 2006. Por outro lado, cai o índice de profissionais que estão há mais de cinco anos no mesmo trabalho. Esse movimento é visível na taxa de rotatividade calculada pelo ministério, que aumentou cerca de 30% nos últimos seis anos.

Em 2011, 19,8 milhões de trabalhadores foram desligados (demitidos ou a pedido próprio) e outros 21,8 milhões foram admitidos. Isso indica que 55% do total de vagas existentes no mercado de trabalho no final de 2010 "mudou" de ocupante ao longo do ano seguinte. Esse índice, conhecido como taxa de rotatividade, era de 42% em 2006.
Em abril de 2012, último dado disponível, 16,7% dos trabalhadores estavam no máximo há um ano no atual emprego (considerando a população ocupada em empregos formais). A fatia de profissionais nessa condição vem aumentando. Em 2006, eles eram 13,3% do total.

Fabio Romão, da LCA Consultores, acredita que a formalização do mercado de trabalho contribui para que esse resultado se acentue. "O aumento do emprego formal incorporou muitos trabalhadores nas estatísticas do MTE. E eles, que foram formalizados, normalmente estão há pouco tempo no emprego. Na maior parte, são pessoas de nível de instrução e qualificação mais baixos, o que, no passado, dificultava que elas tivessem a carteira assinada”. 

Segundo a PME (Pesquisa Mensal de Emprego), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa de ocupação sem carteira de trabalho assinada no setor privado passou de 14,6% para 10,5% entre abril de 2006 e o mesmo mês deste ano, enquanto os com carteira assinada, que representavam 41,7% dos ocupados, hoje são 48,9%, na mesma comparação.

O economista da LCA explica que a escassez de mão de obra em alguns segmentos do mercado de trabalho força o empregador a ocupar essas vagas formais com profissionais que, muitas vezes, não estão preparados para o cargo. "O empresário não tem escolha. Esse grupo de pessoas, que entra no mercado de trabalho formal, é o principal responsável pelo aumento da rotatividade", diz Romão.

O consultor também não descarta que a diferença entre gerações contribui para o aumento da taxa de rotatividade. "Quem entra no mercado de trabalho hoje não viveu um histórico de inflação alta e incertezas quanto ao futuro, isso acaba deixando a pessoa com mais disposição a arriscar", explica.

Heineken vai estimular consumidor a trocar cachaça por cerveja

De olho no aumento do poder de renda da população, a Cervejaria Heineken quer incentivar os consumidores a beber mais cerveja do que cachaça. Paulo Macedo, vice-presidente de Relações Corporativas da Cervejaria Heineken, disse que trabalha em duas frentes para crescer no Brasil. “A primeira é a aposta no mercado popular, que compete diretamente com a cachaça. E, a segunda, é no crescimento do segmento premium, que hoje representa apenas 7% do mercado.” 

As marcas mais populares da cervejaria, que incluem nomes como Bavaria e Kaiser, já são conhecidas de longa data do público brasileiro. Para elas, fica a responsabilidade do volume de vendas da empresa. No ano passado, foram comercializados 1,15 bilhão de litros das cervejas “populares”. “O número vai crescer este ano”, garantiu Macedo, sem adiantar as cifras. Enquanto as marcas populares brigam com a concorrência e com a cachaça, a cervejaria se direciona para o segmento premium, que tem preços pelo menos 20% maiores do que o restante do portfólio e vendeu 50 milhões de litros em 2011. 

A Heineken, principal marca da empresa, cresceu 87% no ano passado. Por isso, vai ganhar destaque nos negócios da cervejaria com R$ 30 milhões de investimento para ter sua produção dobrada, atingindo 150 milhões de litros por ano. A fábrica de Araraquara (SP), que foi adquirida com a compra da divisão de cerveja do grupo Femsa em 2010, é o destino do aporte. Atualmente, a cerveja é produzida somente na unidade de Jacareí (SP). As obras de expansão começaram em setembro de 2011 e devem ser finalizadas em agosto. 

O valor das cervejas do grupo deve aumentar até o fim deste ano. Macedo relatou que cerca de 50% dos custos da empresa são provenientes de tributos nacionais, estaduais e municipais. “Com o aumento da carga tributária a partir de outubro, é impossível não repassar para o consumidor”, disse, sem revelar percentuais.

SOCOCO VAI DUPLICAR PRODUÇÃO

A Sococo, maior empresa brasileira de água de coco e coco ralado, prepara uma guinada em suas atividades, com a construção de uma unidade voltada somente para o seguimento de líqüidos saudáveis. A mudança representa um salto de 100% na produção e reposicionamento da empresa na otimização de sua estrutura verticalizada - do plantio à comercialização. A nova estratégia está sendo traçada desde 2008, quando a empresa se transformou na maior envasadora de água de coco do Brasil, com produção anual de 35 milhões de litros.

Em Mojú, no Pará, será inaugurada uma fazenda de coqueiros anões que se destinarão exclusivamente à produção de água de coco no próximo ano. Como resultado, em 2015 a empresa terá capacidade de envase de 70 milhões de litros. Ainda 2012, também implantará um novo Centro de Distribuição (CD) no Sudeste. "A decisão atende a urgente demanda do mercado", afirma o diretor comercial do Grupo Sococo, Paulo Roberto Gomes. "O segmento de bebidas saudáveis tem crescido de forma desafiadora, em alguns casos, acima de dois dígitos", completa.

O foco dessa mudança vem acompanhado de uma estratégia de ampliação da linha de produtos. A empresa renovou as embalagens de água de coco, introduziu a embalagem de 330ml que formará o mix de água de coco com as de 1 litro e as de 200ml. Além disso, a empresa vai focar no desenvolvimento de águas de coco da linha Sococo Mais, que tem os sabores maracujá e tangerina. Nesse mesmo segmento, a empresa, lançou em 2012 a marca Red Nose, posicionando água de coco saborizada no campo dos isotônicos.

Embora o Brasil tenha uma participação inferior a 10% na produção mundial, a Sococo tem uma das maiores plantações do planeta e continuará investindo no aumento do seu plantio. A fazenda de Mojú (PA) tem um milhão de coqueiros e colhe diariamente mais de 500 mil frutos. O faturamento do grupo no segmento de cocos é de R$ 600 milhões por ano. O investimento na estruturação do segmento de líqüidos, envolvendo nova área de cultivo, equipamentos e marketing é de R$ 60 milhões.

A Sococo é empresa líder no mercado de derivados de coco no Brasil. Fundada em Maceió na década de 60, possui três unidades localizadas em Maceió (AL), Mojú e Ananindeua (PA). Atualmente é uma das maiores referências do gênero alimentício em todo o mundo. Além das maiores plantações de coco do planeta, conta também com laboratórios e oficinas onde investe em pesquisa, tecnologia e mão de obra, priorizando a auto sustentabilidade e responsabilidade socioambiental.

Social ( Marcas que eu gosto 2012)








Marcas que eu gosto 2012

A revista vem parabenizar os ganhadores do prêmio Marcas que eu gosto 2012 , credibilidade aliada à preferência do consumidor. Parabéns aos nossos clientes - Vitarella , Asa , Pitú e Hiper Bompreço.  É muito bom fazer parte desse sucesso !

quinta-feira, 31 de maio de 2012

PEPSI RESSUSCITA MICHAEL JACKSON

Em busca de retomada no mercado de refrigerantes, a Pepsi recorreu ao além: vai estampar a imagem de Michael Jackson, morto em 2009, em 1 bilhão de latinhas, que serão distribuídas em 20 países. A ação começa na China e coincide com os 25 anos do disco “Bad”. Ao gravar um comercial para a marca em 1984, o artista queimou os cabelos por acidente.

A M. Dias Branco compra a Moinho Santa Lúcia

A M. Dias Branco informou a celebração de contrato de compra e venda do Moinho Santa Lúcia, empresa voltada para a moagem de trigo, fabricação de derivados e industrialização e comercialização de biscoitos e massas alimentícias. 

O valor da aquisição foi de R$ 90 milhões, sendo R$ 45 milhões pagos à vista, R$ 27 milhões a serem pagos em cinco parcelas de R$ 5,4 milhões (com vencimentos em 25 de maio de 2013, 25 de maio de 2014, 25 de maio de 2015, 25 de maio de 2016 e 25 de maio de 2017 e R$ 18 milhões a serem pagos ao final de seis anos. 

"A operação está inserida na estratégia da Companhia de participar ativamente do processo de consolidação do setor, fortalecendo sua posição competitiva em biscoitos e massas, além de agregar valor pelo ganho de eficiência operacional", diz o texto. 

Em nota, a companhia informou que espera, com a aquisição, o fortalecimento de sua posição competitiva; a expansão de vendas nas regiões nordeste e norte e a incorporação das marcas fabricadas pelo Moinho Santa Lúcia ao portfólio da companhia. 

CAMPANHA DA SADIA TAMBÉM PREMIA PEQUENO VAREJISTA


Entre os meses de junho e agosto a marca Sadia, da BRF Brasil Foods, promove a maior promoção de sua história, intitulada de "Pode entrar que tem Sadia". A marca distribuirá R$ 2,8 milhões em prêmios aos consumidores e quase meio milhão de reais aos varejistas.

Para concorrer o varejista, com lojas de um a nove check outs, deve se cadastrar no hotsite da campanha www.promosadia.com.br. A cada 100 quilos de produtos Sadia vendidos será gerado um cupom, com o qual o estabelecimento deverá se cadastrar e assim concorrer ao sorteio. Além disso, existe uma meta mensal de 500 quilos, que se atingida o varejista terá o dobro de cupons para concorrer.

Serão 10 sorteios mensais no valor de R$ 10 mil cada, totalizando 30 sorteios, e um grande prêmio final de R$ 100 mil. "Com a iniciativa, queremos prestigiar o pequeno varejista que trabalha em parceria conosco durante o ano todo. Estamos certos de que haverá uma adesão maciça a promoção por parte do consumidor final, o que ajudará a alavancar as vendas nos pequenos estabelecimentos", explica o diretor de Trade e Marketing da BRF, Marcelo Costa.

Já o consumidor pode inscrever os produtos adquiridos no mesmo hotsite, e concorrer a R$ 10 mil por dia, além de poder indicar um vizinho, que se tiver um produto da marca em sua casa também ganhará a mesma quantia. "Queremos premiar os consumidores que são fiéis e amam a marca Sadia" explica o diretor de marketing da BRF, Eduardo Bernstein.

A promoção contará com o apresentador Luciano Huck como garoto propaganda, que além de divulgar a campanha, entregará em seu programa no dia 5 de setembro o prêmio final de R$ 1 milhão ao vencedor.

COM YPIÓCA, DIAGEO CHEGA A BAIXA RENDA E FAZ DO NE SEU MAIOR MERCADO NO PAÍS


Com a aquisição da marca de cachaça brasileira por R$ 900 milhões, a companhia inglesa, maior produtora de uísque no mundo, chega às classes D e E com um produto mais popular.
Até então, a bebida mais barata da Diageo era a vodca Smirnoff, cuja garrafa custa cerca de R$ 20. Nega Fulô, sua cachaça premium, custa em torno de R$ 80. Todas bem mais caras do que a Ypióca, que pode ser encontrada a R$ 7.
Agora, a região Nordeste, que já representava um terço das vendas da Diageo no País e 60% dos negócios de uísque, passa a ser o maior mercado da multinacional no Brasil.
A Ypióca vai ser o primeiro produto fabricado pela empresa no País. Isso porque as linhas nacionais da Diageo, Nega Fulo e Smirnoff, são fabricadas por terceiros. Além disso, a companhia expande em 56% o número de pontos de venda no Brasil, de 160 mil para 250 mil.