terça-feira, 4 de setembro de 2012

DIAGEO e Hiper Bompreço apresentam primeira loja conceito de destilados do Brasil


A DIAGEO, maior empresa de bebidas alcóolicas premium do mundo e detentora de marcas como SMIRNOFF® e JOHNNIE WALKER®, lançou oficialmente no dia 29 de agosto a sua primeira loja conceito do Brasil em parceria com o Walmartno Recife (PE). O espaço, chamado de Casa dos Destiladosfica no Hiper Bompreço Boa Viagem, leva ao consumidor da região toda a variedade do portfólio DIAGEO, com whisky, vodka, sake, cachaça e rum. A loja também apresenta produtos exclusivos, não encontrados em outras lojas de varejo, como o whisky The John Walker, produzido a partir de um pequeno número de whiskies raros de destilarias que operavam na época de John Walker, no século XIX, com o valor de R$ 10 mil.

A DIAGEO pretende abrir 100 lojas conceito em todo o Brasil, em um prazo de três anos. Pernambuco foi estrategicamente escolhido para sediar a primeira Casa dos Destiladospor ser o estado brasileiro campeão em vendas de JOHNNIE WALKER® RED LABEL™, segundo pesquisa realizada pelo instituto Nielsen, além da grande expansão econômica por que a região passa. “O mercado brasileiro merecia um local exclusivo para os consumidores que apreciam produtos de alta qualidade. Unimos a força do portfolio super premium da DIAGEO ao amplo conhecimento e experiência em varejo do Bompreço. Estamos certo de que essa união de forças será um grande sucesso”,  afirma Alexandre Boucinhas, Diretor Comercial da DIAGEO Brasil.

"O Walmart tem como principio básico atender bem os clientes, oferecendo para eles sempre uma experiência única de compra. A loja inaugurada no Recife, em parceria com a Diageo, é única neste formato em todo o Brasil e busca trazer para o recifense, hoje um dos mais exigentes consumidores de whisky do mundo, sortimento diferenciado e único, qualidade no atendimento e preços baixos", destaca Cesar Cinelli, Vice-Presidente Comercial do Walmart Brasil, rede detentora do Bompreço.

Casa dos Destilados possui cerca de 100m2, com uma ambientação moderna e funcionalidades que levam o consumidor a uma verdadeira viagem ao tempo e à ampla diversidade de rótulos das mais famosas marcas de destilados do mundo. A disposição dos produtos foi pensada  de forma a atender ao consumidor de acordo com a ocasião de consumo e motivação da compra. “Queremos proporcionar uma experiência diferenciada ao consumidor. Na loja ele terá uma grande interação com nossas marcas que acontece desde o formato das gôndolas até o contato com displays interativos, que falam sobre os produtos, formas e ocasiões de consumo, além de dicas de receitas, além de programas de degustação on line em iPads”, explica Boucinhas.

A loja ainda trará ativações especiais a cada mês, como embalagens diferenciadas e ações promocionais.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

domingo, 2 de setembro de 2012


Reclamações contra empresas na internet devem ser cautelosas


Reclamações contra hospitais, médicos, lojas: há de tudo na internet. A primeira opção, porém, do consultor de turismo Luiz Souza Júnior, foi procurar a loja de móveis e reclamar do atraso na entrega de um guarda-roupa. Foi ignorado. Partiu então para um desabafo na rede social, e ainda citou o nome do gerente.
“Para divulgar para outras pessoas, outros seguidores, outros meios de comunicação, como eu estava sendo atendido pela loja”, afirma Luiz. Só depois disso, foi procurado pelo serviço de atendimento ao consumidor da empresa. ”Eles já me deram prazo de entrega e prazo de montagem do objeto”, diz.
As pessoas se sentem mais livres para escrever na internet, botam uma boa dose de emoção e por isso mesmo podem acabar perdendo o controle.
Uma dessas páginas recebe, por mês, oito milhões de visitas. São 300 mil reclamações. Antes das mensagens serem enviadas às empresas, as reclamações passam por monitores. “Para evitar o constrangimento para o profissional, e uma possível ação judicial desse profissional contra o consumidor”, explica o presidente da empresa, Maurício Vargas.
Foi o que aconteceu com a mensagem do auxiliar de atendimento John Santos, que se queixou de uma compra que chegou fora do prazo prometido pela loja. “Eu chamei os vendedores de mentirosos, mas acabaram editando. Depois que eu fui ver a gravidade do que poderia acontecer, foi melhor”, diz.
O advogado Vitor Hugo Freitas faz um alerta aos consumidores que costumam se soltar na internet. “Ele acaba invadindo a esfera de privacidade da empresa ou do profissional liberal e normalmente isso deságua no Poder Judiciário, ou através de um processo criminal de injúria, difamação e calúnia, seguido de um processo civil de indenização”, explica.

 

Para consumidor latino-americano, preço pesa mais na compra de alimentos

É o que mostra um levantamento da consultoria Nielsen, sobre fatores que mais causam impacto nas compras de itens de mercearia no mundo inteiro. Na América Latina, o preço é o que mais pesa na decisão de compra dos consumidores, seguido pelos custos com locomoção e pela saudabilidade do produto. A estampa da embalagem é apenas o quinto fator mais importante.

O estudo também aponta que o aumento nos preços dos alimentos verificado recentememte tem grande impacto nas compras dos consumidores. Na América Latina, 86% deles afirmaram que os preços crescentes afetam suas escolhas nesse sentido. A taxa fica pouco acima de média global, de 85%.

A Nielsen entrevistou 28 mil consumidores em 56 países no primeiro semestre de 2012.

Redução de IPI para a linha branca é prorrogada

O governo decidiu prorrogar até o final do ano a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para produtos da chamada “linha branca”, como fogões, geladeiras e máquina de lavar. O anúncio foi feito ontem (29/09) por Guido Mantega, ministro da Fazenda.

O benefício, que expiraria amanhã (31/08), foi estendido para 31 de dezembro. Segundo Mantega, a renúncia fiscal para a linha branca será de R$ 361 milhões pelos quatro meses de prorrogação.

Lourival Kiçula, presidente da Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos), comemorou a decisão. De acordo com ele, foi registrado um aumento de 19,3% nas vendas para o varejo de produtos da linha branca no primeiro semestre deste ano, em relação a igual período em 2011. Sem o benefício, afirma, a taxa de avanço ficaria próxima de zero.

Segundo o jornal Valor Econômico, a Eletros encaminhou para o Ministério da Fazenda uma proposta de redução permanente do IPI destes itens para 4%. Atualmente – fora do benefício fiscal concedido desde o início do ano – alguns produtos, como máquinas de lavar, têm alíquotas de 20%. Como contrapartida, a indústria oferece aumentar a eficiência energética dos produtos.

Entre latinos, brasileiro é o que mais compra online em supermercados


Segundo pesquisa da consultoria Nielsen, feita no primeiro trimestre, 55% dos internautas brasileiros compram mantimentos para o domicílio pela web. O percentual fica bem acima da média da América Latina, de 42%. O País que mais se aproxima do Brasil é a Venezuela, com 43% dos usuários de internet comprando online.

O estudo mostrou também que, entre os brasileiros que compram mantimentos pela internet, 70% o fazem mensalmente. Outros 20% adquirem produtos semanalmente, e 10% diariamente. Na média da América Latina, 68% compram uma vez por mês, 23% a cada semana, e 9% todos os dias.

O fator que mais impactou as escolhas dos consumidores na hora de comprar pela web, em relação ao ano passado, foi a alta nos preços dos alimentos. Entre os brasileiros, 43% afirmaram que o aumento teve grande impacto em suas decisões. O percentual é bem menor que o verificado na média da América Latina, de 58%. Este dado pode indicar que outros países da região sofrem mais com a volatilidade dos preços, em relação ao Brasil.

Na pesquisa, foram entrevistados 3526 consumidores com acesso à internet na América Latina. A margem de erro é de 0,6%, par mais e para menos.

Néctares de laranja deverão ter ao menos 50% de suco da fruta

A determinação é do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), e foi publicada terça-feira (28/08) no Diário Oficial da União. A norma eleva dos atuais 30% para 50%, no mínimo, o conteúdo de suco de laranja nas bebidas vendidas como néctar da fruta. A medida dá prazo de 180 dias para que as indústrias se adaptem.

De acordo com o Ministério, a exigência é de caráter técnico, para adequar melhor a concentração de suco nas diferentes bebidas negociadas no varejo. Atualmente, o refrigerante sabor laranja tem no mínimo 10% de suco, e o néctar 30%. Calcula-se que a mudança vai permitir distribuição adicional de 10 mil toneladas a mais de laranja no mercado interno.

A medida foi aprovada pela CistrusBR(Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos). A entidade ressalta que a maior adição de laranja no néctar vai contribuir para reduzir o estoque de 662 mil toneladas de suco concentrado, atualmente em poder da indústria.

Endividamento das famílias aumenta em agosto

É o que mostra a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). O percentual de famílias com dívidas chegou a 59,8% em agosto,  aumentando dois pontos percentuais em relação a julho. Trata-se da terceira alta consecutiva no indicador.

Apesar do crescimento na comparação mensal, o percentual de famílias endividadas ainda está abaixo do observado no mesmo período de 2011, quando o índice era de 62,5%.

Já o percentual das famílias inadimplentes alcançou 21,3% em agosto. Houve crescimento em relação aos 21% de julho de 2012, mas uma retração em relação aos  24,4% em agosto de 2011.

A gôndola agora é virtual (Por Fernando Salles )


Brasileiro gosta mesmo de tecnologia e busca, o tempo todo, novas maneiras de se conectar a ela. Basta observar a forma como, rapidamente, os computadores pessoais de mesa foram sendo substituídos por modelos mais práticos. Tanto que no início do ano passado os notebooks já representavam mais da metade das vendas de PCs no País. O principal atrativo – além do preço baixo de alguns modelos – é poder levar o computador consigo para todos os lugares.
Nesse quesito, porém, nada supera os celulares. É por meio deles que aproximadamente um em cada cinco brasileiros se conecta a qualquer hora e de qualquer lugar com o mundo antes chamado de “virtual”, mas cujos contornos se tornam cada dia mais reais. Hoje, 56,2% dos brasileiros utilizam a internet também no celular. Checam e-mails, trocam mensagens instantâneas, “curtem” algo nas redes sociais, leem notícias, pesquisam trajetos e, de vez em quando, até fazem uma ou outra ligação. Facilidades proporcionadas também pelos tablets: apenas entre janeiro e março deste ano foram vendidos 370 mil desses aparelhos, 351% a mais do que no mesmo período de 2011.
Essa rápida movimentação transforma, a todo instante, as relações de amizade, de compras e (por que não dizer?) todo o estilo de vida do consumidor. E você não tinha a ilusão de que sua loja passaria ilesa, certo? Vez por outra, no entanto, surge alguma novidade que torna mais fácil enxergar como esse cenário é transformador também para o varejo.
É o caso das gôndolas virtuais, uma ideia que uma década atrás soaria como algo saído de um desses filmes de ficção científica que vivem sendo reprisados na TV a cabo. Até que a os britânicos da Tesco montaram uma dessas vitrines numa movimentada estação de metrô de Seul. Ainda mais loucos por tecnologia que nós, tupiniquins, os coreanos rapidamente começaram a usar seus smartphones e tablets para escanear (via QR Code) os produtos que gostariam de receber em casa na hora de voltar do trabalho. Virou sucesso absoluto e comentário frequente em qualquer palestra sobre inovação.
Eis que no começo do mês passado a ideia desembarcou no Brasil, pelas mãos do Pão de Açúcar, sempre atento ao que há de novo por aí para rentabilizar o negócio. O painel foi instalado em um dos corredores do sofisticado shopping Cidade Jardim, em São Paulo. Basta ao consumidor olhar as fotos dos produtos e escolher o que deseja comprar, com a garantia de receber em casa o pedido, pagando um frete de, no máximo, R$ 13,90. O sistema ainda causa uma certa surpresa a quem se depara com a gôndola virtual, mas ela tem tudo para, em médio prazo, se tornar algo mais comum por aqui.
A SAP, por exemplo, já disponibiliza o sistema para os supermercados. Dias atrás conheci o dispositivo lá no recém-criado Centro de Inovação para o Varejo, que a empresa montou no mesmo prédio de sua sede, na capital paulista. Elia Chatah, especialista em soluções de varejo da empresa, me contou que, para o consumidor, a possibilidade de comprar algo fora da loja significava praticidade. “Pode fazer isso quando está no metrô ou em um aeroporto”, exemplificou o executivo. Para o varejo, é a chance de não ficar restrito às lojas e gôndolas físicas, que, ao contrário das virtuais, não são elásticas.
Mais do que isso, as gôndolas virtuais são mais uma maneira de atender um novo consumidor, que gosta de muito de tecnologia e ainda mais de rapidez e praticidade, características que já começam a se tornar a regra nas relações de consumo. E isso tem muito a ver com sua loja.