quinta-feira, 2 de agosto de 2012

MARKETING SENSORIAL AJUDA COMÉRCIO A VENDER


VER, OUVIR, SENTIR, TOCAR: QUAIS OS SENTIDOS DA SUA MARCA?




A música pode ser aliada na promoção de uma marca. Em Mato Grosso do Sul, uma agência se dedica a auxiliar os empreendedores a terem sucesso nos negócios ao adequar a sonorização dos ambientes das empresas.
O uso da música nos negócios integra as estratégias do marketing sensorial. A ideia é despertar sensações nos clientes enquanto estão dentro de uma loja, por exemplo. Para cada situação ou horário, um tipo diferente de gênero musical, de forma a alcançar a emoção pretendida em públicos específicos.
Quem visitar o Fórum do Varejo, que será realizado pelo Sebrae em Mato Grosso do Sul nos dias 6 e 7 de agosto, poderá experimentar um pouco do uso da música para as vendas. Uma casa-conceito mostrará como usar a audição e outros sentidos dos clientes para o sucesso dos negócios.
A Única Identidade Musical tem sede em Campo Grande e trabalha com a personalização sonora em ambientes empresariais. O trabalho é feito a partir de uma seleção de músicas para o público-alvo de cada ambiente. Assim, pode-se criar uma identidade musical para o negócio.
Segundo André Oliveira, sócio da Única, “a ambientação musical é uma ferramenta estratégica imprescindível para estimular os clientes na empresa. Com uma programação inteligente, que fale a língua deles e que torne o ambiente mais agradável, o consumo aumenta e o lucro também”, explica. Atualmente, mais de 20 clientes dos mais variados segmentos integram a carteira da empresa.
André explica que as músicas são escolhidas em uma entrevista com o empresário. Na conversa são determinados a faixa etária do público-alvo e o poder aquisitivo, por exemplo. “A partir daí, de forma estratégica, determinaremos que tipo de música entra na playlist para despertar sensações nos clientes”.
Proprietário de um restaurante e de uma agência de viagens em Campo Grande, Leonardo Freitas garante que a sonorização adequada dá retorno. “A diferença é absurda. O cliente consome mais, sente prazer em estar no local. Ele faz questão de elogiar”, conta. Na agência, tocam músicas de várias partes do mundo. “Havaiana, alemã, surf music. Tudo para deixar o comprador inspirado, pensando na viagem que fará”.

MAIS DE 22% DOS CONSUMIDORES LEVAM EM CONTA OPINIÕES NAS REDES SOCIAIS


Informações negativas divulgadas nas redes sociais podem significar um estrago para as marcas. A conclusão é da pesquisa “Empresas e consumidores nas Redes Sociais”, que concluiu que 22,4% dos consumidores levam em consideração as opiniões expressas por outros internautas na hora de optar por um produto ou serviço. As questões mais apontadas como desfavoráveis foram ações invasivas (11,8%), mau atendimento (10,8%), propaganda enganosa (7,8%), falta de ética (6,2%) e preços abusivos (4%).
A análise foi realizada pela agência JeffreyGroup, em parceria com o Instituto Ideafix, durante Campus Party, e ouviu 500 pessoas. Ainda segundo o estudo, 73,5% dos usuários das redes sociais seguem os perfis das marcas, enquanto 23,2% não o fazem. Entre as ações que mais atraem na web estão promoções (31,2%), boa propaganda (10,4%), descontos (9,4%), informações sobre detalhes dos produtos (8,2), custo/benefício (7%), sustentabilidade (5,6%), bom atendimento aos clientes (5%), oferecimento de brindes e prêmios (4,8%), qualidade (4%), interação (4%), relatos positivos de outros consumidores (3,6%), existência de itens inovadores (1,6%), presença atuante nas redes (1,2%) e suporte pós-venda (1,2%).

QUEM É O JOVEM DA CLASSE C E COMO MUDA A FORMA DE CONSUMIR


A evolução de consumo da Classe C despertou sonhos antes impossíveis. A principal mudança no padrão de comportamento está no perfil do jovem brasileiro: se antes o sonho era o tênis ou a roupa da moda, hoje a educação é vista como uma moeda capaz de bancar o desejo de um futuro melhor. Diferenciando-se da massa que forma a nova classe média, os jovens começaram a revolucionar as formas de consumir e devem mudá-las ainda mais.
Enquanto boa parte dessa classe se preocupa com o consumo de bens duráveis e não-duráveis, e nesse ponto encontram marcas prontas para atenderem suas vontades, o jovem se compromete a gastar pensando no futuro. “É como se a massa estivesse olhando para o presente e os CDFs para o amanhã. Eles têm menos propensão para o endividamento e as decisões são mais precisas. A maneira como constroem a relação de compra também é diferente.
Educação como saída
Um dos fatores responsáveis pela mudança no perfil e engajamento dos jovens está relacionado à banda larga.A possibilidade de acesso à internet e, por consequência, às redes sociais gerou oportunidades de informação e comunicação. Ao se atualizarem, eles descobriram que outro mundo é possível e só pode ser construído agora.
Diferente da maior parte da Classe C, o jovem CDF tem a consciência de que a formação universitária é uma facilitadora para a entrada no mercado de trabalho e um fator de incentivo para aprimorar o conhecimento, seja por meio de cursos de pós-graduação ou de extensão. Hoje, 17% deles fazem faculdade e 49% desejam cursar alguma nos próximos anos.
Além disso, 93% acreditam que o esforço feito no dia a dia garantirá um futuro melhor. “Essas pessoas se destacam com uma possibilidade enorme de programar o futuro. Obstinados, disciplinados, focados, batalhadores e ocupados eles têm características muito diferentes da outra parte da Classe C. Eles usam todas as possibilidades que têm para investir neles mesmos.
Outro ponto que determina os pés no chão é a escolha racional e prática da faculdade: 44% valorizam a proximidade geográfica, 43% o valor da mensalidade e 39% o curso oferecido. Na hora de escolherem o que estudar, 75% definem a carreira não pela vocação, mas pelas oportunidades no futuro. Para 30% a área que escolhem é a que já estão trabalhando e o curso mais em voga é administração, com índice de 14%.
Futuro sustentável
Ainda que a definição do novo jovem da Classe C seja específica, o futuro dos CDFs mudará o consumo do brasileiro de forma geral. A capacidade de transformação ajuda na compreensão das relações que têm sido criadas.
A rotina extenuante de aliar trabalho, criação dos filhos e estudo faz com que esse jovem não seja estimulado para comprar por impulso. Pouco endividados, a base da pirâmide de consumo deles é formada prioritariamente por educação. A massa, por sua vez, prioriza gastos com eletrodomésticos e artigos para casa, justamente itens que são ofertados a cada olhada na TV ou caminhada pelas ruas.
A longo prazo, a solidez na maneira de consumir encontrará lugar ao lado dos jovens. Ao assumirem compromissos, eles agem de forma mais segura e sustentável, querendo garantir que terão uma vida melhor que a de seus pais. Tanto é que grande parte dessas pessoas são as primeiras da família a entrarem em uma faculdade.
A princípio rejeitados por alcançarem um posto nunca antes visto entre os familiares, logo eles se tornam mais admirados e exemplos a seguir. Em breve, os CDFs cruzarão as fronteiras da classe média e vão consumir bastante, mas de forma muito particular. Eles consumirão o que tem a ver com eles, com seu estilo, valorizando o que é essencial para sua língua. Certamente são passos a serem refletidos e seguidos.